HAKKERT, Ralph
Tendências migratórias recentes no Brasil : as evidêncas da PNAD de 2004 - Brasília : CGEE, Junho 2006
Exploram-se os dados da PNAD de 2004 sobre migrações recentes (1999 2004), enfocando os fluxos inter-regionais e interestaduais, migração de retorno, migração para Regiões Metropolitanas e outras áreas urbanas, componentes do crescimento metropolitano e diferenciais entre migrantes e não-migrantes. Comparado com o censo de 2000, nota se o seguinte: 1. Diminuição de 15% nos fluxos inter-regionais, principalmente à Região Sudeste; o Estado de São Paulo, especificamente, chegou a ter um saldo migratório negativo. 2. Forte redução da migração Nordeste-Sudeste e um aumento significativo do fluxo oposto, que atualmente predomina; UFs tradicionalmente expulsoras como Piauí e Paraíba agora têm saldos positivos. 3. Reduções significativas das migrações Sul-Centro-Oeste, Nordeste Centro-Oeste, para o Sudeste e do Norte e aumento da migração Centro Oeste-Nordeste. 4. Continuação da tendência do censo, de arrefecimento da emigração da Região Sul, que passou a ter saldo migratório positivo. 5. Dos migrantes para o Nordeste, 37,5% voltavam para o seu município e 24,1% para outro município na UF de origem; geralmente, trata-se de pessoas relativamente jovens. 6. Apesar do arrefecimento do crescimento Metropolitano, a migração ainda contribui significativamente, mas a migração para outras áreas urbanas é proporcionalmente maior. 7. O perfil dos migrantes metropolitanos recentes mudou: atualmente trata-se de pessoas com níveis de educação e renda comparáveis com os nativos
Tendências migratórias recentes no Brasil : as evidêncas da PNAD de 2004 - Brasília : CGEE, Junho 2006
Exploram-se os dados da PNAD de 2004 sobre migrações recentes (1999 2004), enfocando os fluxos inter-regionais e interestaduais, migração de retorno, migração para Regiões Metropolitanas e outras áreas urbanas, componentes do crescimento metropolitano e diferenciais entre migrantes e não-migrantes. Comparado com o censo de 2000, nota se o seguinte: 1. Diminuição de 15% nos fluxos inter-regionais, principalmente à Região Sudeste; o Estado de São Paulo, especificamente, chegou a ter um saldo migratório negativo. 2. Forte redução da migração Nordeste-Sudeste e um aumento significativo do fluxo oposto, que atualmente predomina; UFs tradicionalmente expulsoras como Piauí e Paraíba agora têm saldos positivos. 3. Reduções significativas das migrações Sul-Centro-Oeste, Nordeste Centro-Oeste, para o Sudeste e do Norte e aumento da migração Centro Oeste-Nordeste. 4. Continuação da tendência do censo, de arrefecimento da emigração da Região Sul, que passou a ter saldo migratório positivo. 5. Dos migrantes para o Nordeste, 37,5% voltavam para o seu município e 24,1% para outro município na UF de origem; geralmente, trata-se de pessoas relativamente jovens. 6. Apesar do arrefecimento do crescimento Metropolitano, a migração ainda contribui significativamente, mas a migração para outras áreas urbanas é proporcionalmente maior. 7. O perfil dos migrantes metropolitanos recentes mudou: atualmente trata-se de pessoas com níveis de educação e renda comparáveis com os nativos