BONELLI, Regis
Mudanças nas estruturas de produção, renda e consumo, e crescimento econômico no Brasil no período 1970/75 - Brasília : IPEA, Dez. 1982
O artigo desenvolve uma nova metodologia para a decomposição de variações na produção real a partir de um modelo multissetorial em que o consumo pessoal é endógeno. Esta metodologia explicita o papel de: (i) alterações no padrão de consumo, entendido como uma matriz de consumo pessoal por setores e classes de renda; b) alterações na estrutura técnica de produção, expressa pela matriz de coeficientes técnicos de insumo-produto; c) mudanças na estrutura de distribuição da renda, representada por uma matriz de renda gerada por setores segundo classes de renda; e d) variação nos níveis setoriais de demanda final ao longo do tempo. O modelo de decomposição é em seguida aplicado à economia brasileira entre os anos de 1970 e 1975. As conclusões principais destacam, além da importância dos aumentos da demanda final no período, o papel desempenhado pelas alterações na estrutura técnica de produção - com um impacto positivo sobre os níveis de produção no ano final - e pelas mudanças na distribuição da renda - com um impacto negativo. Quanto às alterações no padrão de consumo, observou-se, como esperado, um efeito líquido final de pequena expressão, embora a nível setorial tenham apresentado importantes contribuições, tanto negativas quanto positivas
Mudanças nas estruturas de produção, renda e consumo, e crescimento econômico no Brasil no período 1970/75 - Brasília : IPEA, Dez. 1982
O artigo desenvolve uma nova metodologia para a decomposição de variações na produção real a partir de um modelo multissetorial em que o consumo pessoal é endógeno. Esta metodologia explicita o papel de: (i) alterações no padrão de consumo, entendido como uma matriz de consumo pessoal por setores e classes de renda; b) alterações na estrutura técnica de produção, expressa pela matriz de coeficientes técnicos de insumo-produto; c) mudanças na estrutura de distribuição da renda, representada por uma matriz de renda gerada por setores segundo classes de renda; e d) variação nos níveis setoriais de demanda final ao longo do tempo. O modelo de decomposição é em seguida aplicado à economia brasileira entre os anos de 1970 e 1975. As conclusões principais destacam, além da importância dos aumentos da demanda final no período, o papel desempenhado pelas alterações na estrutura técnica de produção - com um impacto positivo sobre os níveis de produção no ano final - e pelas mudanças na distribuição da renda - com um impacto negativo. Quanto às alterações no padrão de consumo, observou-se, como esperado, um efeito líquido final de pequena expressão, embora a nível setorial tenham apresentado importantes contribuições, tanto negativas quanto positivas