TEIXEIRA, Lucas Azeredo da Silva
Uma investigação sobre a desigualdade na distribuição de renda e o endividamento dos trabalhadores norte-americanos dos anos 1980 aos anos 2000 - Rio de Janeiro : IPEA, 2012 - 32 p. - Texto para Discussão ; 1695 .
Este artigo discute as origens do processo que mais chamou atenção na economia norte-americana antes da eclosão da crise do subprime: o crescente endividamento do consumidor. Segundo a hipótese adotada neste trabalho, são causas deste endividamento a mudança na distribuição de renda (aumento da concentração) e as desregulamentações e inovações financeiras, que se desenvolvem a partir do fim dos anos 1970. Tendo em vista que este aspecto vem sendo bem explorado na literatura especializada, o presente trabalho concentra sua explicação na mudança no padrão de distribuição de renda. Analisando por esse prisma, chega-se à conclusão adicional de que não se trata de endividamento das famílias, ou dos consumidores em geral, mas, mais especificamente, de uma parcela destes, os trabalhadores norte-americanos, que se endividaram para financiar seus gastos, em um contexto de salários reais estagnados. Por fim, os rumos da economia norte-americana pós-crise são brevemente avaliados
Uma investigação sobre a desigualdade na distribuição de renda e o endividamento dos trabalhadores norte-americanos dos anos 1980 aos anos 2000 - Rio de Janeiro : IPEA, 2012 - 32 p. - Texto para Discussão ; 1695 .
Este artigo discute as origens do processo que mais chamou atenção na economia norte-americana antes da eclosão da crise do subprime: o crescente endividamento do consumidor. Segundo a hipótese adotada neste trabalho, são causas deste endividamento a mudança na distribuição de renda (aumento da concentração) e as desregulamentações e inovações financeiras, que se desenvolvem a partir do fim dos anos 1970. Tendo em vista que este aspecto vem sendo bem explorado na literatura especializada, o presente trabalho concentra sua explicação na mudança no padrão de distribuição de renda. Analisando por esse prisma, chega-se à conclusão adicional de que não se trata de endividamento das famílias, ou dos consumidores em geral, mas, mais especificamente, de uma parcela destes, os trabalhadores norte-americanos, que se endividaram para financiar seus gastos, em um contexto de salários reais estagnados. Por fim, os rumos da economia norte-americana pós-crise são brevemente avaliados