SWINGEDOUW, Erik
Produciendo Futuros : el sistema financiero como proyecto geográfico - Rio de janeiro : IPPUR/UFRJ, Jan./Jul. 1999
O crescimento espetacular dos mercados financeiros internacionais está condicionando profundamente a economia e a geografia globais. Os movimentos financeiros realizados nos mercados de divisas e nas bolsas, nos mercados de obrigações e nos cada vez mais habituais novos mercados de swaps, de futuro, de opções e demais instrumentos derivados, circulam por todo o mundo na busca de paraísos fiscais seguros, de garantias subsidiárias e de lucros especulativos. Nesse processo, esses movimentos afetam as condições tanto globais como locais dos emissores e receptores dos fluxos. Ainda que as localidades atuem como depositários temporários do dinheiro e de outras formas de valor, são os fluxos de dinheiro, em sua geografia, que definem e circunscrevem o significado da moeda como valor. Neste artigo, tenta-se esclarecer o caráter do dinheiro como objeto (lugar) e processo (espaço) à luz das mudanças ocorridas na economia financeira global durante as últimas décadas. Para isso, analisa-se o intenso processo histórico-geográfico em que as diferenças, as tensões e as contradições socioespaciais se autodeterminam através de uma profunda reelaboração e reestruturação das paisagens geográficas, da destruição e desvalorização de grandes reservas de valor e, o que é mais grave, das condições de vida dos seres humanos
Produciendo Futuros : el sistema financiero como proyecto geográfico - Rio de janeiro : IPPUR/UFRJ, Jan./Jul. 1999
O crescimento espetacular dos mercados financeiros internacionais está condicionando profundamente a economia e a geografia globais. Os movimentos financeiros realizados nos mercados de divisas e nas bolsas, nos mercados de obrigações e nos cada vez mais habituais novos mercados de swaps, de futuro, de opções e demais instrumentos derivados, circulam por todo o mundo na busca de paraísos fiscais seguros, de garantias subsidiárias e de lucros especulativos. Nesse processo, esses movimentos afetam as condições tanto globais como locais dos emissores e receptores dos fluxos. Ainda que as localidades atuem como depositários temporários do dinheiro e de outras formas de valor, são os fluxos de dinheiro, em sua geografia, que definem e circunscrevem o significado da moeda como valor. Neste artigo, tenta-se esclarecer o caráter do dinheiro como objeto (lugar) e processo (espaço) à luz das mudanças ocorridas na economia financeira global durante as últimas décadas. Para isso, analisa-se o intenso processo histórico-geográfico em que as diferenças, as tensões e as contradições socioespaciais se autodeterminam através de uma profunda reelaboração e reestruturação das paisagens geográficas, da destruição e desvalorização de grandes reservas de valor e, o que é mais grave, das condições de vida dos seres humanos
