SILVEIRA, Fernando Gaiger
Insuficiência alimentar nas grandes regiões urbanas brasileiras - Brasília : IPEA, 2002 - 29 p. - Texto para discussão ; 884 .
1. Introdução 2. Metodologia e base de dados 3. Estimativas de insuficiência de disponibilidade calórica familiar per capita: resultados para as grandes regiões urbanas brasileiras, 1995/1996 4. Estimativas de insufuciência de gasto alimentar familiar per capita: resultados para as grandes regiões urbanas brasileiras, 1995/1996 5. Conclusões
O texto apresenta as estimativas de insuficiência da disponibilidade calórica e dos gastos com alimentação das famílias das grandes regiões urbanas do país. Para tanto foram utilizadas, por um lado, as cestas normativas de alimentos da CEPAL, que atendem às recomendações nutricionais, especialmente as relativas ao consumo calórico. Por outro lado, valeu-se das informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), de 1995/1996, da quantidade consumida e dos gastos alimentares. Cotejando as despesas familiares e as quantidades consumidas com alimentos, nas onze regiões metropolitanas pesquisadas pela POF, com o custo de aquisição das cestas e com as recomendações calóricas mínimas em cada uma destas regiões, verificou-se que as famílias de menor renda encontram-se, em todas as áreas, em situação de risco nutricional. De fato, verificou-se que a insuficiência de disponibilidade calórica e a relativa aos gastos alimentares não estão apresentando relação direta. Observa-se em determinados estratos de renda, especificamente nos intermediários, insuficiência calórica do consumo físico ainda que os gastos superem o custo da cesta normativa. Em algumas regiões o consumo alimentar exibe comportamento peculiar diante do esperado, como nos casos de São Paulo, de Porto Alegre e do Rio de Janeiro. Nessas regiões, famílias com renda mensal de até oito salários mínimos apresentam disponibilidades calóricas inferiores às recomendações mínimas. Propõem-se algumas hipóteses explicativas para este fato, tais como a emulação do consumo das famílias de maior renda, a existência de redes de proteção sociais privadas e a importância do consumo alimentar institucional, seja na escola seja no local de trabalho
Politica Publica
Renda
Insuficiência alimentar nas grandes regiões urbanas brasileiras - Brasília : IPEA, 2002 - 29 p. - Texto para discussão ; 884 .
1. Introdução 2. Metodologia e base de dados 3. Estimativas de insuficiência de disponibilidade calórica familiar per capita: resultados para as grandes regiões urbanas brasileiras, 1995/1996 4. Estimativas de insufuciência de gasto alimentar familiar per capita: resultados para as grandes regiões urbanas brasileiras, 1995/1996 5. Conclusões
O texto apresenta as estimativas de insuficiência da disponibilidade calórica e dos gastos com alimentação das famílias das grandes regiões urbanas do país. Para tanto foram utilizadas, por um lado, as cestas normativas de alimentos da CEPAL, que atendem às recomendações nutricionais, especialmente as relativas ao consumo calórico. Por outro lado, valeu-se das informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), de 1995/1996, da quantidade consumida e dos gastos alimentares. Cotejando as despesas familiares e as quantidades consumidas com alimentos, nas onze regiões metropolitanas pesquisadas pela POF, com o custo de aquisição das cestas e com as recomendações calóricas mínimas em cada uma destas regiões, verificou-se que as famílias de menor renda encontram-se, em todas as áreas, em situação de risco nutricional. De fato, verificou-se que a insuficiência de disponibilidade calórica e a relativa aos gastos alimentares não estão apresentando relação direta. Observa-se em determinados estratos de renda, especificamente nos intermediários, insuficiência calórica do consumo físico ainda que os gastos superem o custo da cesta normativa. Em algumas regiões o consumo alimentar exibe comportamento peculiar diante do esperado, como nos casos de São Paulo, de Porto Alegre e do Rio de Janeiro. Nessas regiões, famílias com renda mensal de até oito salários mínimos apresentam disponibilidades calóricas inferiores às recomendações mínimas. Propõem-se algumas hipóteses explicativas para este fato, tais como a emulação do consumo das famílias de maior renda, a existência de redes de proteção sociais privadas e a importância do consumo alimentar institucional, seja na escola seja no local de trabalho
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