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CASTRO, Paulo Furtado de

Recebimento e dispêndio das famílias brasileiras : evidências recentes da pesquisa de orçamentos familiares(POF) - 1995/1996 - Brasília : IPEA, 1998 - 37 p. - Texto para Discussão ; 614 .

1 Introdução 2 Características gerais 3 Rendimentos 4 Dispêndios 5 Desequilíbrio orçamentário 6 Conclusões

O trabalho analisa os resultados preliminares da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 1995/1996 – Primeiros Resultados, em comparação com os dados da POF 1987/1988. Observações iniciais sobre a evolução dos recebimentos e gastos das famílias indicam que, para o total das áreas da pesquisa, tanto a renda mensal familiar média per capita quanto a mediana cresceram ligeiramente, em termos reais, entre 1987 e 1996. A renda per capita para o total das famílias dos grandes centros urbanos evoluiu, no período, 4,7%, e ultrapassou o crescimento do PIB per capita. Por sua vez, a despesa mensal média familiar per capita decresceu cerca de 3,5%, e situou-se em torno de 3,25 salários-mínimos, em 1996. A participação das despesas correntes no total de gastos das famílias, para o total das áreas, apresentou tendência de queda, ao longo do período, devido basicamente à redução dos gastos com consumo. Quando se analisam os dispêndios com consumo, houve uma tendência geral à queda com as despesas com alimentação e vestuário, e aumento dos gastos com aluguel, transporte urbano, assistência à saúde e educação. Essa tendência, contudo, foi menos pronunciada entre 1987 e 1996, do que entre a Pesquisa Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF) 1974/1975 e a POF 1987/1988. Por outro lado, houve significativo aumento na participação dos gastos com ativos – um indicador da variação patrimonial das famílias – , notadamente em termos de aquisição de veículos. Houve diferenças de padrões de consumo por classe de renda e por grau de desenvolvimento das regiões metropolitanas. As áreas do Nordeste e Belém tenderam a uma participação de gastos em alimentação e educação mais elevada do que a das demais metrópoles. As famílias de menor rendimento (até dois salários-mínimos) gastavam relativamente muito mais em alimentação do que as demais famílias. As despesas em alimentação foram o item de dispêndio mais importante no orçamento das famílias. A participação dessas despesas, apesar da tendência declinante desde a década de 80, ainda representou um percentual bastante elevado, principalmente para as famílias de menor renda. Outro fenômeno observado nas duas Pesquisas de Orçamentos Familiares foi o processo de déficit orçamentário das famílias nos estratos de renda baixa e intermediária, que, em média, gastaram mais do que recebiam


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