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Considerações sobre o crescimento urbano da região sudeste - 1980

By: COSTA,Célia Diogo Alves da.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: Brasília : FUNCEP, jan./mar. 1984Subject(s): Urbanização | População Urbana | Região | Pesquisa | Condição Social | Condição Econômica | BrasilRevista do Serviço Público - RSP 111, 1, p. 71-82Abstract: Regiões metropolitanas que acumularam um crescimento de 380% em décadas; a região que abriga 53 % do conjunto urbano do país; nos últimos 20 anos o número de cidades médias simplesmente quadriplicou de 11 para 46; o descontrolado crescimento das cidades-satélites e subúrbios resultantes do processo de metropolização, estes são alguns dos dados que sobressaem no trabalho de Célia Costa, sobre a macrorregião Sudeste. Apresentando aspectos demográficos da urbanização da Região Sudeste, a autora, com certo detalhamento, aborda o crescimento das cidades médias neste espaço regional, enfatizando a importância numérica do seu contingente migratório. E certamente a rapidez no aumento das populações de seus núcleos urbanos, coloca à mostra todo o processo de tendências irresistíveis que carreou para si os benefícios e as deformações do prcesso. O fato maior é que a região Sudeste mais que sextuplicou seu contigente urbano, tendo passado de 7,2 milhões de habitantes em 1940 para 44,4 milhões, em 1980. Sendo importante registrar que esta predominantemente urbana em 1960, nível que as demais regiões atingiram somente em 1980. A visível concentração da população nacional neste espaço regional de mais de 920.000 km², ou 43% do total nacional, e especialmente nos quadros urbanos, acima citados, reforça a questão dos equilíbrios regionais e refletem as transformações de natureza econômica, social e política que têm atingido a nação. Daí advém a tendência da concentração econômico-social neste espaço regional, o que acarreta sensíveis modificações no sistema urbano brasileiro. Este sistema urbano é constituído por uma ampla gama de centros com funções e tamanhos populacionais variados que produzem, ao nível espacial, uma estrutura onde coexistem áreas com elevada e baixa densidades de grandes cidades que todavia se harmonizam e se integram regionalmente, providos pela economia urbano-industrial.Abstract: Segundo o último Censo, observa-se que a população urbana do Sudeste está concentrada em 51 totalidades, com mais de 100 mil habitantes, que são de 65% do total citadino da região. Esta ampliação de cidades médias e grandes, constitui-se em fenômeno decorrente da economia urbano-industrial. Compõem esta paisagem regional as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, cuja complexidade urbana interfere em seus mecanismos de natureza econômica, social e política e reúne 15,6 milhões de habitantes em suas três metrópoles e 8,9 milhões em seus municípios periféricos, perfazendo um total de 24,5 milhões de pessoas em 1980. A despeito do padrão de concentração populacional maximizado por estas grandes metrópoles, deve-se ressaltar que este espaço regional encontra-se relativamente bem estruturado se comparado ao restante do país. A urbanização do Sudeste deve ser entendida, não só através do processo de metropolização que faz expandir e crescer as cidades-satélites e subúrbios metropolitanos, mas também, através do crescimento de cidades localizadas fora desse perímetro urbano, cujo desempenho reflete em grande parte a difusão e a repercussão da industrialização desses grandes centros. Conclui a autora que sabendo-se que a aceleração urbana é consequência direta, e das mais perceptíveis, do processo de remanejamento da população e das atividades no país, tornar-se necessário que poder público adote medidas que orientem a transferência da população dos campos para essas cidades, e que se formulem políticas para combater os problemas sócio-econômicos causados pelo intenso processo de urbanização a que se assiste hoje no Sudeste
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Regiões metropolitanas que acumularam um crescimento de 380% em décadas; a região que abriga 53 % do conjunto urbano do país; nos últimos 20 anos o número de cidades médias simplesmente quadriplicou de 11 para 46; o descontrolado crescimento das cidades-satélites e subúrbios resultantes do processo de metropolização, estes são alguns dos dados que sobressaem no trabalho de Célia Costa, sobre a macrorregião Sudeste. Apresentando aspectos demográficos da urbanização da Região Sudeste, a autora, com certo detalhamento, aborda o crescimento das cidades médias neste espaço regional, enfatizando a importância numérica do seu contingente migratório. E certamente a rapidez no aumento das populações de seus núcleos urbanos, coloca à mostra todo o processo de tendências irresistíveis que carreou para si os benefícios e as deformações do prcesso. O fato maior é que a região Sudeste mais que sextuplicou seu contigente urbano, tendo passado de 7,2 milhões de habitantes em 1940 para 44,4 milhões, em 1980. Sendo importante registrar que esta predominantemente urbana em 1960, nível que as demais regiões atingiram somente em 1980. A visível concentração da população nacional neste espaço regional de mais de 920.000 km², ou 43% do total nacional, e especialmente nos quadros urbanos, acima citados, reforça a questão dos equilíbrios regionais e refletem as transformações de natureza econômica, social e política que têm atingido a nação. Daí advém a tendência da concentração econômico-social neste espaço regional, o que acarreta sensíveis modificações no sistema urbano brasileiro. Este sistema urbano é constituído por uma ampla gama de centros com funções e tamanhos populacionais variados que produzem, ao nível espacial, uma estrutura onde coexistem áreas com elevada e baixa densidades de grandes cidades que todavia se harmonizam e se integram regionalmente, providos pela economia urbano-industrial.

Segundo o último Censo, observa-se que a população urbana do Sudeste está concentrada em 51 totalidades, com mais de 100 mil habitantes, que são de 65% do total citadino da região. Esta ampliação de cidades médias e grandes, constitui-se em fenômeno decorrente da economia urbano-industrial. Compõem esta paisagem regional as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, cuja complexidade urbana interfere em seus mecanismos de natureza econômica, social e política e reúne 15,6 milhões de habitantes em suas três metrópoles e 8,9 milhões em seus municípios periféricos, perfazendo um total de 24,5 milhões de pessoas em 1980. A despeito do padrão de concentração populacional maximizado por estas grandes metrópoles, deve-se ressaltar que este espaço regional encontra-se relativamente bem estruturado se comparado ao restante do país. A urbanização do Sudeste deve ser entendida, não só através do processo de metropolização que faz expandir e crescer as cidades-satélites e subúrbios metropolitanos, mas também, através do crescimento de cidades localizadas fora desse perímetro urbano, cujo desempenho reflete em grande parte a difusão e a repercussão da industrialização desses grandes centros. Conclui a autora que sabendo-se que a aceleração urbana é consequência direta, e das mais perceptíveis, do processo de remanejamento da população e das atividades no país, tornar-se necessário que poder público adote medidas que orientem a transferência da população dos campos para essas cidades, e que se formulem políticas para combater os problemas sócio-econômicos causados pelo intenso processo de urbanização a que se assiste hoje no Sudeste

RSP jan./março de 1984

volume 112 número 1 1984

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