<style type="text/css"> .wpb_animate_when_almost_visible { opacity: 1; }</style> Enap catalog › Details for: Mobilidade espacial da população nordestina
Normal view MARC view ISBD view

Mobilidade espacial da população nordestina

By: LEHWING, Mariene B.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: Brasília : FUNCEP, jan./mar. 1984Subject(s): Migração Interna | Mobilidade | Aspecto Histórico | População | Censo Demográfico | Brasil | Região nordesteRevista do Serviço Público - RSP 41, 1, p. 109-120Abstract: Apesar do produto bruto do Nordeste ter quadriplicado nos últimos 20 anos, o crescimento econômico não correspondeu a uma melhoria do problema social da região.Abstract: A estrutura fundiária continua a mostrar altos índices de concentração da propriedade da terra. A agricultura de subsistência foi empurrada para os piores solos do semi-árido. A política de incentivos fiscais favoreceu investimentos intensivos em capital, concentrados em três áreas metropolitanas: Salvador, Recife e Fortaleza. Este elevado grau de concentração dos meios de produção e as altas taxas de reprodução das classes mais pobres continuarão a impedir o crescimento econômico e progresso social. Com estas assertivas Lehwing, a autora, se dedica a uma análise de influência dos fatores econômicos que originaram, histórica e tradicionalmente, as emigrações da Região Nordeste, tronando-a a mais impostante fornecedora de mão-de-obra para as demais, em particular a Região Sudeste, e, nesta, São Paulo, especificamente. A análise do período posterior à criação da Sudene assinala que apesar de altas taxas de crescimento do produto e da formação de capital que favoreceram, sobretudo, às atividades urbanas, as disparidades intra e interregionais continuaram acentuadas, contribuindo para a grande mobilidade populacional nordestina nos dois níveis espaciais. Os dados dos censos de 1970 e de 1980 apresentados permitiram à Lehwing analisar um série de aspectos dos movimentos migratórios dentro de cada unidade federativa, da região, e entre as áreas rurais e urbanas. As conclusões no trabalho são diretas: a região continua pobre. Os níveis de mortalidade permanecem elevados, apesar de reduções recentes. O nível de reprodução das camadas mais pobres é elvado e superior ao nível reprodutivo das camadas mais ricas. Em resumo, se mantidos os aspectos sócio-ecnômicos atualmente observados nessa parte do Brasil, a massa de nordestinos migrante continuará a crescer e a inflar os principais centros urbanos que se vêem despreparados para arcar com todas as consequências econômicas e sociais do processo demográfico
Tags from this library: No tags from this library for this title. Log in to add tags.
    average rating: 0.0 (0 votes)
No physical items for this record

Apesar do produto bruto do Nordeste ter quadriplicado nos últimos 20 anos, o crescimento econômico não correspondeu a uma melhoria do problema social da região.

A estrutura fundiária continua a mostrar altos índices de concentração da propriedade da terra. A agricultura de subsistência foi empurrada para os piores solos do semi-árido. A política de incentivos fiscais favoreceu investimentos intensivos em capital, concentrados em três áreas metropolitanas: Salvador, Recife e Fortaleza. Este elevado grau de concentração dos meios de produção e as altas taxas de reprodução das classes mais pobres continuarão a impedir o crescimento econômico e progresso social. Com estas assertivas Lehwing, a autora, se dedica a uma análise de influência dos fatores econômicos que originaram, histórica e tradicionalmente, as emigrações da Região Nordeste, tronando-a a mais impostante fornecedora de mão-de-obra para as demais, em particular a Região Sudeste, e, nesta, São Paulo, especificamente. A análise do período posterior à criação da Sudene assinala que apesar de altas taxas de crescimento do produto e da formação de capital que favoreceram, sobretudo, às atividades urbanas, as disparidades intra e interregionais continuaram acentuadas, contribuindo para a grande mobilidade populacional nordestina nos dois níveis espaciais. Os dados dos censos de 1970 e de 1980 apresentados permitiram à Lehwing analisar um série de aspectos dos movimentos migratórios dentro de cada unidade federativa, da região, e entre as áreas rurais e urbanas. As conclusões no trabalho são diretas: a região continua pobre. Os níveis de mortalidade permanecem elevados, apesar de reduções recentes. O nível de reprodução das camadas mais pobres é elvado e superior ao nível reprodutivo das camadas mais ricas. Em resumo, se mantidos os aspectos sócio-ecnômicos atualmente observados nessa parte do Brasil, a massa de nordestinos migrante continuará a crescer e a inflar os principais centros urbanos que se vêem despreparados para arcar com todas as consequências econômicas e sociais do processo demográfico

RSP jan./março de 1984

volume 112 número 1 1984

There are no comments for this item.

Log in to your account to post a comment.

Click on an image to view it in the image viewer

Escola Nacional de Administração Pública

Escola Nacional de Administração Pública

Endereço:

  • Biblioteca Graciliano Ramos
  • Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 19h
  • +55 61 2020-3139 / biblioteca@enap.gov.br
  • SPO Área Especial 2-A
  • CEP 70610-900 - Brasília/DF
<
Acesso à Informação TRANSPARÊNCIA

Powered by Koha