Privatização e enfrentamento : elementos integradores e desintegradores da resistência coletiva
By: PALASSI, Marcia Prezotti.
Material type: ArticlePublisher: Rio de Janeiro : FGV, Maio. /Jun. 2002Subject(s): privatização | recursos humanos | resistência à mudançasRAP Revista de Administração Pública 36, 3, p. 433-458Abstract: Este artigo discute as estratégias usadas pelos trabalhodores para enfrentar a notícia de municipalização privatizada e redução de cerca de 80% do pessoal de uma empresa do setor de saneamento capixaba. Com base em 310 questionários anônimos, correspondentes a 24,6% do total de trabalhadores em agosto de 1997, constatou-se que a situação era considerada estressante, com opiniões contra e a favor da rede relações sociais. A atuação do sindicato era iulgada desfavorável desfvorável ao trabalhodor, havendo 24,5% de desfiliações. Os trabalhadores optavam, primeiro, pelo planejamento para a solução do conflito e para desemprego, bem como pelo desabafo. Em seguida, partiam para a reavaliação, autocontrole, fuga e auto-responsabilização. A proposta foi avaliada como ilegítima, mas as dificuldades no enfrentamento apontaram duas tendências: aceitação da privatização como alternativa para acabar com o conflito; acomodação alimentada pelo fatalismo, que, associada à crise do sindicato e ao individualismo, mina resistências coletivas e organizadasEste artigo discute as estratégias usadas pelos trabalhodores para enfrentar a notícia de municipalização privatizada e redução de cerca de 80% do pessoal de uma empresa do setor de saneamento capixaba. Com base em 310 questionários anônimos, correspondentes a 24,6% do total de trabalhadores em agosto de 1997, constatou-se que a situação era considerada estressante, com opiniões contra e a favor da rede relações sociais. A atuação do sindicato era iulgada desfavorável desfvorável ao trabalhodor, havendo 24,5% de desfiliações. Os trabalhadores optavam, primeiro, pelo planejamento para a solução do conflito e para desemprego, bem como pelo desabafo. Em seguida, partiam para a reavaliação, autocontrole, fuga e auto-responsabilização. A proposta foi avaliada como ilegítima, mas as dificuldades no enfrentamento apontaram duas tendências: aceitação da privatização como alternativa para acabar com o conflito; acomodação alimentada pelo fatalismo, que, associada à crise do sindicato e ao individualismo, mina resistências coletivas e organizadas
RSP Maio a Junho 2002
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