Problemas para a atividade internacional das unidades subnacionais : Estados e Municípios brasileiros
By: VIGEVANI, Tullo.
Material type: ArticlePublisher: São Paulo : ANPOCS- Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, Outubro 2006Subject(s): governos subnacionais | paradiplomacia | política externa do Brasil | Teoria das Relações InternacionaisOnline resources: Acesso RBCS- Revista Brasileira de Ciências Sociais 21, 62, p. 127-139Abstract: Tanto a literatura acadêmica como a experiência atual sugerem que a participação regional e internacional dos governos subnacionais está ganhando força e importância e pode ser considerada um fator importante para inúmeros países. No Brasil, debate sobre esse tema ainda não foi consolidado, mais certamente terá importância no futuro. As atribuições de estados e municípios estabelecidas pela constituição de 1988 abres perspectivas que fortalecerão a discussão sobre a possibilidade e a efetividade de ações internacionais descentralizadas. A literatura especializada dos anos de 1990 ampliou o conceito de para diplomacia e sugeriu a participação de organizações governamentais, além do Estado nacional, em ações internacionais, o que se vincula ao debate clássico relativo à soberania nacional e ao federalismo. O desafio para o Brasil é como conjugar o potencial interese pelas relações externas dos governos estaduais e municipais com os interesses do Estado nacionalTanto a literatura acadêmica como a experiência atual sugerem que a participação regional e internacional dos governos subnacionais está ganhando força e importância e pode ser considerada um fator importante para inúmeros países. No Brasil, debate sobre esse tema ainda não foi consolidado, mais certamente terá importância no futuro. As atribuições de estados e municípios estabelecidas pela constituição de 1988 abres perspectivas que fortalecerão a discussão sobre a possibilidade e a efetividade de ações internacionais descentralizadas. A literatura especializada dos anos de 1990 ampliou o conceito de para diplomacia e sugeriu a participação de organizações governamentais, além do Estado nacional, em ações internacionais, o que se vincula ao debate clássico relativo à soberania nacional e ao federalismo. O desafio para o Brasil é como conjugar o potencial interese pelas relações externas dos governos estaduais e municipais com os interesses do Estado nacional
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