Políticas e práticas de governança corporativa em empresas brasilieras de capital aberto
By: BERTUCCI, Janete Lara de Oliveira.
Contributor(s): BERNARDES, Patrícia | BRANDÃO, Mônica Mansur.
Material type: ArticlePublisher: São Paulo : FEA-USP, Abril/Maio/Junho 2006RA - USP Revista de Administração 41, 2, p. 183-196Abstract: A pesquisa aqui relatada teve por objetivo analisar dimensões relevantes do mercado acionário brasileiro que favorecem ou dificultam a implatação de políticas e práticas de governança corporativa, na perspectiva de quatro grupos de stakeholders: público corporativo (dirigentes empresariais); gestores de portfolio; acionistas minoritários e executivos da Associação Brasileira dos Investidores do Mercado de Capitais (Animec), da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec), do Instituto Brasileiro de Governança Corportativa (IBGC) e da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Para isso, foram avaliadas quatro dimensões relacionadas à governança Corporativa, assim consideradas: a atuação do sistema de decisões estratégicas (SDE) - Assembléia Geral de Acionistas, Conselho de Administração e outras instâncias; os fatores que delimitam potencialmente os espaços e definem as fronteiras de influência dos acionistas minoritários em algumas das instâncias que compôem o SDE; as práticas especiais de governança corporativa; os aspectos relativos a legislação, regulamentação e democratização do mercado de capitais. A análise de entrevistas e questionários aplicados aos quatro grupos de stakeholders indica que as empresas se encontram em fases muito diferentes no processo de implementação das chamadas boas práticas de governança corpotativa e que tanto o aparato formal quanto o ativismo dos agentes que compôem o mercado são fundamentais para minimizar a assimetria de poder que inexoravelmente pauta a relação entre os playersA pesquisa aqui relatada teve por objetivo analisar dimensões relevantes do mercado acionário brasileiro que favorecem ou dificultam a implatação de políticas e práticas de governança corporativa, na perspectiva de quatro grupos de stakeholders: público corporativo (dirigentes empresariais); gestores de portfolio; acionistas minoritários e executivos da Associação Brasileira dos Investidores do Mercado de Capitais (Animec), da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec), do Instituto Brasileiro de Governança Corportativa (IBGC) e da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Para isso, foram avaliadas quatro dimensões relacionadas à governança Corporativa, assim consideradas: a atuação do sistema de decisões estratégicas (SDE) - Assembléia Geral de Acionistas, Conselho de Administração e outras instâncias; os fatores que delimitam potencialmente os espaços e definem as fronteiras de influência dos acionistas minoritários em algumas das instâncias que compôem o SDE; as práticas especiais de governança corporativa; os aspectos relativos a legislação, regulamentação e democratização do mercado de capitais. A análise de entrevistas e questionários aplicados aos quatro grupos de stakeholders indica que as empresas se encontram em fases muito diferentes no processo de implementação das chamadas boas práticas de governança corpotativa e que tanto o aparato formal quanto o ativismo dos agentes que compôem o mercado são fundamentais para minimizar a assimetria de poder que inexoravelmente pauta a relação entre os players
RA USP Abril Maio Junho 2006
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