Integração comercial, dotação de fatores e desigualdade de renda pessoal dos estados brasileiros
By: BARRETO, Flávio Ataliba Flexa Daltro.
Contributor(s): CASTELAR, Ivan.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : IPEA, Dezembro 2003Online resources: Acesso Pesquisa e Planejamento Econômico : PPE 33, 3, p. 597-620Abstract: O objetivo deste artigo é examinar o impacto da maior integração comercial e da composição do comércio dos estados brasileiros sobre a desigualdade de renda pessoal e suas decomposições nas regiões brasileiras, considerando quatro conjuntos de amostras distintas: Brasil, Norte/Nordeste, Sul/Sudeste e Centro-Oeste. Variáveis adicionais de dotação de capital humano e grau de urbanização são testadas. O arcabouço teórico utilizado fundamenta-se nas dotações de fatores como determinantes das vantagens comparativas de cada região. O principal resultado encontrado é que a abertura comercial tende a reduzir a concentração de renda e a aumentar a participação na renda total das classes mais pobres nas regiões Sul/Sudeste, ao passo que no Norte/Nordeste e Centro- Oeste a abertura comercial, apesar de não ter efeito significativo sobre a concentração de renda, tende a reduzir a renda dos 20% mais pobres. Uma das explicações para esse fato estaria na importância relativa das dotações de capital humano e dos recursos naturais em cada regiãoO objetivo deste artigo é examinar o impacto da maior integração comercial e da composição do comércio dos estados brasileiros sobre a desigualdade de renda pessoal e suas decomposições nas regiões brasileiras, considerando quatro conjuntos de amostras distintas: Brasil, Norte/Nordeste, Sul/Sudeste e Centro-Oeste. Variáveis adicionais de dotação de capital humano e grau de urbanização são testadas. O arcabouço teórico utilizado fundamenta-se nas dotações de fatores como determinantes das vantagens comparativas de cada região. O principal resultado encontrado é que a abertura comercial tende a reduzir a concentração de renda e a aumentar a participação na renda total das classes mais pobres nas regiões Sul/Sudeste, ao passo que no Norte/Nordeste e Centro- Oeste a abertura comercial, apesar de não ter efeito significativo sobre a concentração de renda, tende a reduzir a renda dos 20% mais pobres. Uma das explicações para esse fato estaria na importância relativa das dotações de capital humano e dos recursos naturais em cada região
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