Burocracia e a revolução gerencial : a persistência da dicotomia entre política e administração / por Humberto Falcão Martins. --
By: Martins, Humberto Falcão.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : ENAP, 1997Description: p. 42-78.Subject(s): POLÍTICA | Administração | Burocracia | REFORMA | Administração Pública | MODELO ADMINISTRATIVOOnline resources: Acesso ao PDF Revista do Serviço Público - RSP Ano 48, n.1, p. 43-80, jan./abr. 1997Abstract: Este ensaio trata da integração entre política e administração no contexto da chamada revolução gerencial. O texto está estruturado em cinco segmentos. Os dois primeiros delineiam uma interpretação weberiana do problema da burocracia: a dicotomização entre política e administração, tanto no nível teórico da governança contemporânea, onde propõe-se um quadro de referência analítica à integração entre política e administração, quanto no contexto da modernização da administração pública brasileira. O terceiro segmento busca caracterizar os atributos do modelo ideal de administração pública preconizado pela revolução gerencial, a partir da contraposição de outros paradigmas reconstituídos da literatura: um ortodoxo, um liberal, outro empreendedor. O quarto segmento sustenta que os modelos de administração pública preconizados pela revolução gerencial apresentam o mesmo caráter dicotomizante entre política e administração típica da burocracia. O sexto segmento ensaia algumas reflexões sobre a validade da revolução gerencial, sua contribuição para a experiência brasileira e sobre o advento de uma revolução pós-gerencial.Este ensaio trata da integração entre política e administração no contexto da chamada revolução gerencial. O texto está estruturado em cinco segmentos. Os dois primeiros delineiam uma interpretação weberiana do problema da burocracia: a dicotomização entre política e administração, tanto no nível teórico da governança contemporânea, onde propõe-se um quadro de referência analítica à integração entre política e administração, quanto no contexto da modernização da administração pública brasileira. O terceiro segmento busca caracterizar os atributos do modelo ideal de administração pública preconizado pela revolução gerencial, a partir da contraposição de outros paradigmas reconstituídos da literatura: um ortodoxo, um liberal, outro empreendedor. O quarto segmento sustenta que os modelos de administração pública preconizados pela revolução gerencial apresentam o mesmo caráter dicotomizante entre política e administração típica da burocracia. O sexto segmento ensaia algumas reflexões sobre a validade da revolução gerencial, sua contribuição para a experiência brasileira e sobre o advento de uma revolução pós-gerencial.
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