As Novas formas de exploração do trabalho no capitalismo contemporâneo e as políticas públicas de combate à desiguladade
By: Costanzi, Rogério Nagamine.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : ENAP, jan./mar. 2005Subject(s): Mercado de Trabalho | Trabalho Escravo | Recursos Humanos | Políticas Públicas | Desigualdade SocialRevista do Serviço Público - RSP 56 , 1, p. 37-56Abstract: O mercado de trabalho sofreu profundas transformações desde o começo do capitalismo até o momento atual, sendo possível compará-lo a uma loteria, na qual os trabalhadores passaram a competir entre si por ascensão profissional. Os bilhetes dessa loteria são os investimentos em capital humano. Nela haverá, necessariamente, vencedores e perdedores, com os primeiros apropriando-se do trabalho dos últimos. Dessa realidade, surge uma nova forma de exploração do trabalho, cujo instrumento de legitimação é o capital humano, que reforça a tendência inerente do capitalismo à geração de desigualdade e coloca limitações à visão tradicional de combate à desigualdade baseada na democratização do capital humano. O crescimento também tem limitações na redução da desigualdade, tendo em vista que a motivação microeconômica que gera o crescimento macroeconômico é justamente a busca pela desigualdadeO mercado de trabalho sofreu profundas transformações desde o começo do capitalismo até o momento atual, sendo possível compará-lo a uma loteria, na qual os trabalhadores passaram a competir entre si por ascensão profissional. Os bilhetes dessa loteria são os investimentos em capital humano. Nela haverá, necessariamente, vencedores e perdedores, com os primeiros apropriando-se do trabalho dos últimos. Dessa realidade, surge uma nova forma de exploração do trabalho, cujo instrumento de legitimação é o capital humano, que reforça a tendência inerente do capitalismo à geração de desigualdade e coloca limitações à visão tradicional de combate à desigualdade baseada na democratização do capital humano. O crescimento também tem limitações na redução da desigualdade, tendo em vista que a motivação microeconômica que gera o crescimento macroeconômico é justamente a busca pela desigualdade
RSP jan./março de 2005
ano 56 número 1 2005
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