A Reforma do Estado, a emergência da descentralização e as políticas ambientais / Andréa Azevedo, Richard Pasquis, Marcel Bursztyn. --
By: AZEVEDO, Andréa.
Contributor(s): PASQUIS, Richard | Bursztyn, Marcel.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : ENAP, 2007Subject(s): Descentralização | Reforma Administrativa | Política AmbientalOnline resources: Acesso ao PDF Revista do Serviço Público - RSP Ano 58, n.1, p. 37-55, jan./mar. 2007Abstract: No contexto da Reforma do Estado brasileiro, a descentralização das competências políticas e administrativas na arena ambiental tem se mostrado um processo dinâmico. Muitas instâncias locais já respondem pela questão ambiental. No entanto, isso não significa mais competência administrativa, sustentabilidade institucional, nem tampouco participação democrática. Dois casos de política ambiental são retratados no texto: o licenciamento industrial pelos municípios brasileiros e a gestão florestal pelo Estado do Mato Grosso. A descentralização do licenciamento ambiental para o âmbito municipal ainda parece frágil em municípios menores, em um processo que parece ser induzido pelo Estado e não pelo controle social local. Em relação à politica florestal, o caso do Mato Grosso é emblemático. Ele mostra que a cooperação com o poder público federal e, em determinados momentos, dua coordenação são de suma importância para que as políticas públicas ambientais não fiquem à mercê de governos estaduais, que podem enviesá-las em favor do "desenvolvimento", nem percam a legitimidade adianta da fragilidade financeira e institucional dos órgãos ambientais locaisNo contexto da Reforma do Estado brasileiro, a descentralização das competências políticas e administrativas na arena ambiental tem se mostrado um processo dinâmico. Muitas instâncias locais já respondem pela questão ambiental. No entanto, isso não significa mais competência administrativa, sustentabilidade institucional, nem tampouco participação democrática. Dois casos de política ambiental são retratados no texto: o licenciamento industrial pelos municípios brasileiros e a gestão florestal pelo Estado do Mato Grosso. A descentralização do licenciamento ambiental para o âmbito municipal ainda parece frágil em municípios menores, em um processo que parece ser induzido pelo Estado e não pelo controle social local. Em relação à politica florestal, o caso do Mato Grosso é emblemático. Ele mostra que a cooperação com o poder público federal e, em determinados momentos, dua coordenação são de suma importância para que as políticas públicas ambientais não fiquem à mercê de governos estaduais, que podem enviesá-las em favor do "desenvolvimento", nem percam a legitimidade adianta da fragilidade financeira e institucional dos órgãos ambientais locais
RSP jan./março de2007
ano 58 número 1 2007
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