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A Sociologia da religião como recapitulação da teologia cristã : Weber e as raízes proféticas do racionalismo ocidental

By: FREITAS, Renan Springer de.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: São Paulo : ANPOCS, Outubro 2007RBCS: Revista Brasileira de Ciências Sociais 22, 65, p. 109-126Abstract: Desde os escritos seminais de Max Weber, a sociologia da religião tem retratado a profecia hebraica como a própria matriz do racionalismo ocidental, ao mesmo tempo em que lhe tem atribuído a promessa de um futuro no qual Israel prevaleceria sobre todas as outras nações. Após a experiência do exílio babilônico, essa promessa teria transformado os judeus em "povo-pária", auto-agregado, ritualista, legalista, orientado por uma ética dual e, como tal, incapaz de conferir uma dinâmica universalista ao monoteísmo ético peculiar a seu próprio Livro Sagrado. A profecia hebraica teria, nessa perspectiva, dado início a um processo evolutivo que somente o Novo Testamento, com sua doutrina de salvação universal, via sacrifício do Redentor, teria sido capaz de levar adiante. Argumenta-se que tal linha de raciocínio, que se encontra na base de todo o empenho, de matriz weberiana, em explicar a evolução da ética ocidental, se desenvolveu no interior de um arcabouço cuja natureza é teológica; mais precisamente, nos marcos da "teologia cristã da superação", assim chamada por postular que o Novo Testamento superou o judaísmo ao universalizar o acesso à graça divina que este último havia restrigido a um pretenso "povo escolhido"
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Desde os escritos seminais de Max Weber, a sociologia da religião tem retratado a profecia hebraica como a própria matriz do racionalismo ocidental, ao mesmo tempo em que lhe tem atribuído a promessa de um futuro no qual Israel prevaleceria sobre todas as outras nações. Após a experiência do exílio babilônico, essa promessa teria transformado os judeus em "povo-pária", auto-agregado, ritualista, legalista, orientado por uma ética dual e, como tal, incapaz de conferir uma dinâmica universalista ao monoteísmo ético peculiar a seu próprio Livro Sagrado. A profecia hebraica teria, nessa perspectiva, dado início a um processo evolutivo que somente o Novo Testamento, com sua doutrina de salvação universal, via sacrifício do Redentor, teria sido capaz de levar adiante. Argumenta-se que tal linha de raciocínio, que se encontra na base de todo o empenho, de matriz weberiana, em explicar a evolução da ética ocidental, se desenvolveu no interior de um arcabouço cuja natureza é teológica; mais precisamente, nos marcos da "teologia cristã da superação", assim chamada por postular que o Novo Testamento superou o judaísmo ao universalizar o acesso à graça divina que este último havia restrigido a um pretenso "povo escolhido"

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