MEDEIROS, Marcelo
By: As teorias de estretificação da sociedade e o estudo dos ricos.
Material type: ArticlePublisher: São Paulo : ANPOCS, jan./mar. 2004Bib - Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais 57, p. 69-89Abstract: Montar um esquema de estratificação envolve uma série de decisões metodológicas. O objetivo deste artigo é analisar, no que diz respeito à partição da sociedade em classes sociais, quais decisões são tomadas por diferentes correntes teóricas e quais os esquemas de estratificação daí resultantes. Isto é feito a partir de um mapeamento do debate recente sobre estratificação social com foco nas teorias de classe e discussão dos estudos precursores desse debate. As contribuições desse debate para a divisão da população brasileira em ricos e não-ricos são sumarizadas na forma de uma orientação de caráter geral: a de que a estratificação da sociedade brasileira entre ricos e não-ricos pode ser feita a partir de informações de um terceiro grupo, o dos pobres, e que esses grupos podem ser definidos em termos de um eixo comum, seu nível de riqueza. Isso significa que, na prática, a estratificação pode ser feita por meio de uma noção de riqueza relativa, que dependa totalmente da intensidade da pobreza em uma sociedadeMontar um esquema de estratificação envolve uma série de decisões metodológicas. O objetivo deste artigo é analisar, no que diz respeito à partição da sociedade em classes sociais, quais decisões são tomadas por diferentes correntes teóricas e quais os esquemas de estratificação daí resultantes. Isto é feito a partir de um mapeamento do debate recente sobre estratificação social com foco nas teorias de classe e discussão dos estudos precursores desse debate. As contribuições desse debate para a divisão da população brasileira em ricos e não-ricos são sumarizadas na forma de uma orientação de caráter geral: a de que a estratificação da sociedade brasileira entre ricos e não-ricos pode ser feita a partir de informações de um terceiro grupo, o dos pobres, e que esses grupos podem ser definidos em termos de um eixo comum, seu nível de riqueza. Isso significa que, na prática, a estratificação pode ser feita por meio de uma noção de riqueza relativa, que dependa totalmente da intensidade da pobreza em uma sociedade
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