Qualificação versus competência : um comentário bibliográfico sobre um debate francês recente
By: SILVA, Leonardo Mello e.
Material type: ArticlePublisher: São Paulo : ANPOCS, jan./mar. 2002Bib - Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais 53, p. 103-117Abstract: O texto traça um panorama do debate corrente na sociologia do trabalho francesa sobre as di-ferenças entre a qualificação do trabalho e a abordagem da competência. Uma ênfase maior é dedicada a essa última abordagem, procurando os contornos de uma definição socialmente aceitável. Com isso, surgem os problemas envolvidos na lógica da competência . Inicialmen-te, ela é confrontada com o chamado modelo japonês , ressaltando as semelhanças e as dife-renças. Em seguida, são analisadas as modalidades de negociação da competência, enfocando-se o significado das formas sociais consagradas pelos atores coletivos nas normas conhecidas como critérios de classificação da população assalariada. O texto aponta para o perigo de uma avaliação individualizante associada à lógica da competência e lista os contra-argumentos da-queles que a defendem. Por fim, demonstra-se a correspondência desse debate nas práticas so-ciais dos atores coletivos no mundo do trabalho, bem como as possibilidades de sua aplicação em pequenas e médias empresas, deixando indicados os limites possíveis do modeloO texto traça um panorama do debate corrente na sociologia do trabalho francesa sobre as di-ferenças entre a qualificação do trabalho e a abordagem da competência. Uma ênfase maior é dedicada a essa última abordagem, procurando os contornos de uma definição socialmente aceitável. Com isso, surgem os problemas envolvidos na lógica da competência . Inicialmen-te, ela é confrontada com o chamado modelo japonês , ressaltando as semelhanças e as dife-renças. Em seguida, são analisadas as modalidades de negociação da competência, enfocando-se o significado das formas sociais consagradas pelos atores coletivos nas normas conhecidas como critérios de classificação da população assalariada. O texto aponta para o perigo de uma avaliação individualizante associada à lógica da competência e lista os contra-argumentos da-queles que a defendem. Por fim, demonstra-se a correspondência desse debate nas práticas so-ciais dos atores coletivos no mundo do trabalho, bem como as possibilidades de sua aplicação em pequenas e médias empresas, deixando indicados os limites possíveis do modelo
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