Empresariado e estratégias de desenvolvimento
By: Diniz, Eli
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Contributor(s): BOSCHI, Renato R.
Material type: 
ArticlePublisher: ANPOCS, Junho de 2003Revista Brasileira de Ciências Sociais: RBCS 18, 52, p. 15-34Abstract: Este trabalho consiste em uma análise das estratégias de desenvolvimento na percepção de correntes representativas do empresariado industrial após as reformas orientadas para o mercado, tendo em vista a redefinição ocorrida no papel dos atores econômicos ante o Estado e o contexto internacional com os processos de privatização e abertura comercial. A primeira parte focaliza os principais aspectos das mudanças que afetaram a estrutura produtiva brasileira, sobretudo o volume das transações que alteraram o peso relativo dos investimentos estrangeiros em face do capital doméstico. Outro aspecto estrutural, destacado na segunda parte, consiste na reconfiguração da estrutura de representação de interesses, que passou a operar predominantemente no marco da adesão voluntária e da operação de incentivos seletivos. Finalmente, a terceira parte concentra-se nas propostas acerca de vias alternativas de desenvolvimento por parte das lideranças empresariais e na formação de possíveis coalizões capazes de sustentar diferentes estratégias
Este trabalho consiste em uma análise das estratégias de desenvolvimento na percepção de correntes representativas do empresariado industrial após as reformas orientadas para o mercado, tendo em vista a redefinição ocorrida no papel dos atores econômicos ante o Estado e o contexto internacional com os processos de privatização e abertura comercial. A primeira parte focaliza os principais aspectos das mudanças que afetaram a estrutura produtiva brasileira, sobretudo o volume das transações que alteraram o peso relativo dos investimentos estrangeiros em face do capital doméstico. Outro aspecto estrutural, destacado na segunda parte, consiste na reconfiguração da estrutura de representação de interesses, que passou a operar predominantemente no marco da adesão voluntária e da operação de incentivos seletivos. Finalmente, a terceira parte concentra-se nas propostas acerca de vias alternativas de desenvolvimento por parte das lideranças empresariais e na formação de possíveis coalizões capazes de sustentar diferentes estratégias
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