Cultura e violê
By: DIAS, Carla Machado e Ana
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Material type: 
ArticlePublisher: São Paulo : ANPOCS, Jun./Dez. 2007Bib - Revista brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais 64, p. 43-74Abstract: Este artigo apresenta uma revisão crítica da investigação sobre a dimensão cultural da violência conjugal, e baseia-se numa pesquisa sistemática nas revistas publicadas entre 1985 e 2005 nas bases de dados PsycARTICLES, PsycINFO1887, Sociology: A SAGE Full-Text Conllection, EBSCO-HOST: Research Databases e IBSS - International Bibliography of the Social Science, para além da análise de livros e monografias publicadas neste mesmo período. Assim Foram identificadas as três principais linhas de investigação: estudos antropológicos, estudos interétnicos e estudos interculturais. Discute-se a variabilidade das definições de maltrato encontradas e as dificudades de operacionalização desse fenômeno, responsáveis pela impossibilidade de aceder a números seguros de prevalência e a reais estudoscomparativos. Não obstante essa dificuldade, constata-se a ampla disseminação da violência contra as mulheres em todas as sociedades estudadas, assim como a generalização das desigualdades sociais na distribuição do poder e dos recursos e das concepções hierárquicas da vida familiar. A violência contra a mulher parece, contudo, ser menor nos países mais pacificados e onde o estatuto das mulheres é superior
Este artigo apresenta uma revisão crítica da investigação sobre a dimensão cultural da violência conjugal, e baseia-se numa pesquisa sistemática nas revistas publicadas entre 1985 e 2005 nas bases de dados PsycARTICLES, PsycINFO1887, Sociology: A SAGE Full-Text Conllection, EBSCO-HOST: Research Databases e IBSS - International Bibliography of the Social Science, para além da análise de livros e monografias publicadas neste mesmo período. Assim Foram identificadas as três principais linhas de investigação: estudos antropológicos, estudos interétnicos e estudos interculturais. Discute-se a variabilidade das definições de maltrato encontradas e as dificudades de operacionalização desse fenômeno, responsáveis pela impossibilidade de aceder a números seguros de prevalência e a reais estudoscomparativos. Não obstante essa dificuldade, constata-se a ampla disseminação da violência contra as mulheres em todas as sociedades estudadas, assim como a generalização das desigualdades sociais na distribuição do poder e dos recursos e das concepções hierárquicas da vida familiar. A violência contra a mulher parece, contudo, ser menor nos países mais pacificados e onde o estatuto das mulheres é superior
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