Estudos de elites políticas explicam como instituições tornam-se instituições?
By: MARENCO, André.
Material type: ArticlePublisher: São Paulo : ANPOCS, Jan./Jun. 2008Bib - Revista brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais 65, p. 5-26Abstract: O ponto de partida deste artigo foi a constatação do desaparecimento da teoria das elites da agenda da Ciência Política nas últimas três décadas. As razões para esse fenômeno podem ser identificadas em dois elementos: de um lado, o tipo de questões propostas pelos autores filiados a essa escola (se elites continuam a existir em democracias e se elas são coesas ou divididas) e, de outro, a influência adquirida pelas teorias institucionalistas. Considerando que o principal desafio posto às teorias de instituições políticas consiste em endogeneizar as explicações sobre s formação, estabilidade e mudança institucionais, o autor reconhece o potencial dos estudos de políticas para, através do examede pabrões de ingresso e circulação em grupos dirigentes, oferecer pistas para uma compreensão mais refinada sobre como instituições perduram no tempoO ponto de partida deste artigo foi a constatação do desaparecimento da teoria das elites da agenda da Ciência Política nas últimas três décadas. As razões para esse fenômeno podem ser identificadas em dois elementos: de um lado, o tipo de questões propostas pelos autores filiados a essa escola (se elites continuam a existir em democracias e se elas são coesas ou divididas) e, de outro, a influência adquirida pelas teorias institucionalistas. Considerando que o principal desafio posto às teorias de instituições políticas consiste em endogeneizar as explicações sobre s formação, estabilidade e mudança institucionais, o autor reconhece o potencial dos estudos de políticas para, através do examede pabrões de ingresso e circulação em grupos dirigentes, oferecer pistas para uma compreensão mais refinada sobre como instituições perduram no tempo
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