Mudança climática global e saúde humana no Brasil
By: CONFALONIERI, Ulisses E. C.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : CGEE, Dezembro 2008Online resources: Acesso Parcerias Estratégicas 13, 27, p. 322-348Abstract: A partir de atualizações recentes nos conhecimentos do mudança climática global e seus possíveis, Quarto Relatório de Avaliação do IPCC e pelo estudo de vulnerabilidade da saúde, realizado no Brasil, são discutidas as possíveis implicações da mudança climática para o Brasil, no que diz respeito aos impactos na saúde da população. São destacadas as formas por meio das quais os fenômenos climáticos e meteorológicos podem afetar a saúde; quais as projeções globais para os impactos setoriais nas próximas décadas e como se abordam cienficamente estas situações. É feita uma rápida avaliação das principais vulnerabilidades brasileiras, representadas por problemas estruturais de ordem sócio-ambiental, institucional e epidemiológica. Ressalta-se a vulnerabilidade da região Nordeste do Brasil aos impactos do clima na saúde, pela sua situação de semiaridez, por mostrarem os modelos uma tendência à redução de chuvas e aumento de temperatura, nas próximas décadas, e por apresentar baixos indicadores sociais e um alto nível de mortalidade por agravos sensíveis às variações do clima. Para o setor saúde, no Brasil, não deve ser esperado o surgimento de "doenças novas" e sim a exacerbação de situações e agravos conhecidos. As ações adaptativas específicas do setor saúde devem privilegiar a redução da incidência das doenças infecciosas endêmicas (principalmente da malária e da dengue), e a redução da exposição de populações urbanas aos riscos climáticos, decorrentes de tempestades e inundações, pelo desenvolvimento de sistemas de alerta precoce para eventos extremosA partir de atualizações recentes nos conhecimentos do mudança climática global e seus possíveis, Quarto Relatório de Avaliação do IPCC e pelo estudo de vulnerabilidade da saúde, realizado no Brasil, são discutidas as possíveis implicações da mudança climática para o Brasil, no que diz respeito aos impactos na saúde da população. São destacadas as formas por meio das quais os fenômenos climáticos e meteorológicos podem afetar a saúde; quais as projeções globais para os impactos setoriais nas próximas décadas e como se abordam cienficamente estas situações. É feita uma rápida avaliação das principais vulnerabilidades brasileiras, representadas por problemas estruturais de ordem sócio-ambiental, institucional e epidemiológica. Ressalta-se a vulnerabilidade da região Nordeste do Brasil aos impactos do clima na saúde, pela sua situação de semiaridez, por mostrarem os modelos uma tendência à redução de chuvas e aumento de temperatura, nas próximas décadas, e por apresentar baixos indicadores sociais e um alto nível de mortalidade por agravos sensíveis às variações do clima. Para o setor saúde, no Brasil, não deve ser esperado o surgimento de "doenças novas" e sim a exacerbação de situações e agravos conhecidos. As ações adaptativas específicas do setor saúde devem privilegiar a redução da incidência das doenças infecciosas endêmicas (principalmente da malária e da dengue), e a redução da exposição de populações urbanas aos riscos climáticos, decorrentes de tempestades e inundações, pelo desenvolvimento de sistemas de alerta precoce para eventos extremos
ISSN Online: 21769729
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