Ciência, razão e paixão
By: PRIGOGINE, Ilya.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : CGEE, Jul. 1997Parcerias Estratégicas 2, 3, p. 86-96Abstract: É discutido o papel da paixão e, mais genericamente, dos elementos irracionais no processamento do conhecimento. Isso paradoxo, porque a ciência, por sua própria definição, situa-se além da paixão. Ao mesmo tempo, a ciência é a expressão de uma cultura. Esse paradoxo é examinado ao longo da experiência e do trabalho de figuras cruciais na física, tais como Newton e Einstein. A ciência é o diálogo entre o homem e a natureza: parte da busca pelo trancendental que é comum a muitas atividades culturais: arte, música e literatura. Nosso tempo caracteriza-se pela expectativa, pela ansiedade e pela bifurcação. Longe de representar o "fim" da ciência, nossa era testemunhará o nascimento de uma nova concepção, uma nova ciência, cuja pedra angular suporta a flecha do tempo. Uma ciência que faz de nós e de nossa criatividade a expressão de uma tendência fundamental no universoÉ discutido o papel da paixão e, mais genericamente, dos elementos irracionais no processamento do conhecimento. Isso paradoxo, porque a ciência, por sua própria definição, situa-se além da paixão. Ao mesmo tempo, a ciência é a expressão de uma cultura. Esse paradoxo é examinado ao longo da experiência e do trabalho de figuras cruciais na física, tais como Newton e Einstein. A ciência é o diálogo entre o homem e a natureza: parte da busca pelo trancendental que é comum a muitas atividades culturais: arte, música e literatura. Nosso tempo caracteriza-se pela expectativa, pela ansiedade e pela bifurcação. Longe de representar o "fim" da ciência, nossa era testemunhará o nascimento de uma nova concepção, uma nova ciência, cuja pedra angular suporta a flecha do tempo. Uma ciência que faz de nós e de nossa criatividade a expressão de uma tendência fundamental no universo
ISSN Online: 21769729
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