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Da inércia à megainflação : o Brasil nos anos 80

By: CARDOSO, Eliana.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: Brasília : IPEA, Abril 1991Pesquisa e Planejamento Econômico: PPE 21, 1, p. 129-159Abstract: Este trabalho trata da aceleração da inflação no Brasil. No início dos anos 80, a taxa brasileira de inflação aumentou muito devido à crise do balanço de pagamentos e às grandes desvalorizações do cruzeiro. O Plano Cruzado falhou em conter a inflação através de uma política monetária extremamente frouxa conjugada à ausência de austeridade fiscal. A repetição dos controles de preços aumentaram a variabilidade da inflação. Mais recentemente, o declínio na arrecadação tributária e o crescimento dos pagamentos de juros sobre uma dívida interna que se agigantava gerou um tremendo problema fiscal. A fuga da moeda agravou ainda mais a inflação brasileira. Neste artigo são utilizados dois passos para explicar o processo inflacionário brasileiro: a análise dos congelamentos de preços no contexto de um desequilíbrio fiscal permanente e a investigação das conseqüências de diferentes formas de financiamento do déficit fiscal. Simulam-se os caminhos da inflação e dos saldos reais em moeda em resposta a diferentes choques e dá-se ênfase aos efeitos dos controles que causam uma redução temporária da tara de inflação sob diferentes opções de política monetária e fiscal. Nosso modelo de uma economia aberta na qual os agentes podem reter moeda, títulos domésticos e estoques e bens deixa clara a ligação entre a incapacidade crescente do Brasil obter externamente financiamento para o déficit do setor público a partir de 1982 e a aceleração da inflação
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Este trabalho trata da aceleração da inflação no Brasil. No início dos anos 80, a taxa brasileira de inflação aumentou muito devido à crise do balanço de pagamentos e às grandes desvalorizações do cruzeiro. O Plano Cruzado falhou em conter a inflação através de uma política monetária extremamente frouxa conjugada à ausência de austeridade fiscal. A repetição dos controles de preços aumentaram a variabilidade da inflação. Mais recentemente, o declínio na arrecadação tributária e o crescimento dos pagamentos de juros sobre uma dívida interna que se agigantava gerou um tremendo problema fiscal. A fuga da moeda agravou ainda mais a inflação brasileira. Neste artigo são utilizados dois passos para explicar o processo inflacionário brasileiro: a análise dos congelamentos de preços no contexto de um desequilíbrio fiscal permanente e a investigação das conseqüências de diferentes formas de financiamento do déficit fiscal. Simulam-se os caminhos da inflação e dos saldos reais em moeda em resposta a diferentes choques e dá-se ênfase aos efeitos dos controles que causam uma redução temporária da tara de inflação sob diferentes opções de política monetária e fiscal. Nosso modelo de uma economia aberta na qual os agentes podem reter moeda, títulos domésticos e estoques e bens deixa clara a ligação entre a incapacidade crescente do Brasil obter externamente financiamento para o déficit do setor público a partir de 1982 e a aceleração da inflação

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