O imposto inflacionário durante quatro hiperinflações
By: FRANCO, Gustavo H. B.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : IPEA, Agosto 1988Pesquisa e Planejamento Econômico: PPE 18, 2, p. 341-360Abstract: O ensaio oferece uma resenha dos diversos modelos monetários de inflação e procura informar acerca ria relevância empírica desses modelos através do exame dos padrões observados ele coleta de imposto inflacionário. A comparação entre o nível de receita efetivamente coletada sob a forma de senhoriagem e o imposto inflacionário que poderia ser coletado caso o publico antecipasse corretamente a inflação serve rouco um teste para as previsões da versão mais simples do modelo tradicional de Cagan. A evidência apresentada não corrobora as previsões deste modelo, mas é observado que este teste não se aplica a versões mais sofisticadas do mesmo modelo. É interessante notar, todavia, que a evidência apresentada não é inconsistente com a hipótese de que a inflação era governada por forças alheias à esfera monetária e que a oferta de moeda era inteiramente passiva. Outras indicações são fornecidas para sustentar essa conjectura, tais como a existência de expansão monetária muito além das necessidades de financiamento do governo e o fato de que os níveis de gasto público parecem ajustar-se à disponibilidade de imposto inflacionárioO ensaio oferece uma resenha dos diversos modelos monetários de inflação e procura informar acerca ria relevância empírica desses modelos através do exame dos padrões observados ele coleta de imposto inflacionário. A comparação entre o nível de receita efetivamente coletada sob a forma de senhoriagem e o imposto inflacionário que poderia ser coletado caso o publico antecipasse corretamente a inflação serve rouco um teste para as previsões da versão mais simples do modelo tradicional de Cagan. A evidência apresentada não corrobora as previsões deste modelo, mas é observado que este teste não se aplica a versões mais sofisticadas do mesmo modelo. É interessante notar, todavia, que a evidência apresentada não é inconsistente com a hipótese de que a inflação era governada por forças alheias à esfera monetária e que a oferta de moeda era inteiramente passiva. Outras indicações são fornecidas para sustentar essa conjectura, tais como a existência de expansão monetária muito além das necessidades de financiamento do governo e o fato de que os níveis de gasto público parecem ajustar-se à disponibilidade de imposto inflacionário
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