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Inovação tecnológica no Brasil : questões éticas da ação social em uma economia semiperiférica

By: OLIVEIRA, Renato de.
Contributor(s): NEVES, Fabrício | KOPPE, Leonardo | GUERRINI, Daniel.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: Brasília : CGEE, jul./dez. 2009Online resources: Acesso Parcerias Estratégicas 14, 29, p. 59-74Abstract: Novas tecnologias não produzem necessariamente impacto nas relações sociais e conômica. Desde o surgimento do moinho d'água há mais de dois milênios, até os projetos de Leonardo da Vinci, a História é plena de invenções que não produzem efeitos nas relações de trabalho, nem alteram os hábitos de consumo de uma sociedade. Assim, o lugar da tecnologia em uma sociedade parece depender de elementos que extrapolam em muito a simples associação, hoje comum a ponto de se confundir com a própria essência do desenvolvimento tecnológico, entre tecnologia e resolução de necessidades.Abstract: A experiência histórica das sociedades que lograram desencadear a primeira onda de inovações, nas origens do capitalismo industrial, parece demonstrar que a incorporação da tecnologia na vida econômica e social passou por uma transformação radical nos respectivos sistemas sociais de personalidade, através da qual se estabeleceu um nexo entre o mundo da vida prática e o mundo da produção intelectual clássica (filosofia), nexo este que teve como mediação o desenvolvimento da ciência moderna.Abstract: Esta experiência pode ser um paradigma interessante para se compreender o caso de sociedades como a brasileira, que apesar de terem logrado um significativo desenvolvimento econômico-industrial, simultâneo ao desenvolvimento e consolidação de uma base de produção científica e tecnológica relativamente avançada, permanecem estacionadas na semiperiferia da economia mundial, por conta de dificuldades em desenvolver um processo endógeno e permamentemente de inovação tecnológica.Abstract: O trabalho propõe que, a esta discussão, pode contribuir esclarecedoramente o referencial da teoria do agir comunicacional de Habermas, especialmente se resgatados seus fundamentos em Kant e Hegel, chamando a atenção sobre a dimensão ética do agir social como mecanismo instaurador de sentido para as novas configurações resultantes do desenvolvimento tecnológico.
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Novas tecnologias não produzem necessariamente impacto nas relações sociais e conômica. Desde o surgimento do moinho d'água há mais de dois milênios, até os projetos de Leonardo da Vinci, a História é plena de invenções que não produzem efeitos nas relações de trabalho, nem alteram os hábitos de consumo de uma sociedade. Assim, o lugar da tecnologia em uma sociedade parece depender de elementos que extrapolam em muito a simples associação, hoje comum a ponto de se confundir com a própria essência do desenvolvimento tecnológico, entre tecnologia e resolução de necessidades.

A experiência histórica das sociedades que lograram desencadear a primeira onda de inovações, nas origens do capitalismo industrial, parece demonstrar que a incorporação da tecnologia na vida econômica e social passou por uma transformação radical nos respectivos sistemas sociais de personalidade, através da qual se estabeleceu um nexo entre o mundo da vida prática e o mundo da produção intelectual clássica (filosofia), nexo este que teve como mediação o desenvolvimento da ciência moderna.

Esta experiência pode ser um paradigma interessante para se compreender o caso de sociedades como a brasileira, que apesar de terem logrado um significativo desenvolvimento econômico-industrial, simultâneo ao desenvolvimento e consolidação de uma base de produção científica e tecnológica relativamente avançada, permanecem estacionadas na semiperiferia da economia mundial, por conta de dificuldades em desenvolver um processo endógeno e permamentemente de inovação tecnológica.

O trabalho propõe que, a esta discussão, pode contribuir esclarecedoramente o referencial da teoria do agir comunicacional de Habermas, especialmente se resgatados seus fundamentos em Kant e Hegel, chamando a atenção sobre a dimensão ética do agir social como mecanismo instaurador de sentido para as novas configurações resultantes do desenvolvimento tecnológico.

ISSN Online: 21769729

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