O artigo traz uma visão do semiárido brasileiro dentro de uma perspectiva do seu desenvolvimento, tendo a compreensão de que a história hegemônica brasileira consolidou uma visão de que a região era um espaço inservível, pois se estabeleceu a seca como sendo o principal problema a ser enfrentado. As medidas governamentais, principalmente em épocas de grandes secas foram de muito baixo impacto. Porém, ao lado dessas medidas, algumas delas ainda persistindo até os dias atuais, foram realizadas medidas de grande impacto que estão dando uma nova dinâmica ao Seminário brasileiro com muitas atividades que estão sendo desenvolvidas, destacando várias delas tanto em condições irrigadas como em condições de sequeiro. Os talentos humanos estabelecidos na região, se concentram nos institutos de pesquisa (Embrapa e Organizações Estaduais de Pesquisa - Oepas); organizações de ensino tecnológico destacando-se os IFETs e os Senais; os cursos de graduação em Ciências Agrárias; os cursos de pós-graduação acadêmicos na mesma área, bem como, alguns da área de Ciências Biológicas. Ao todo a região tem um contigente de mais de três mil profissionais e mais de 20 mil alunos que poderão ser o foco de uma interação efetiva com o Instituto Nacional do Seminário, de modo a potencializar as alternativas de desenvolvimento dessa região e, assim, inserir a mesma no cenário nacional.

ISSN Online: 21769729