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Transferência de renda e empregos públicos na economia sem produção do semiárido nordestino

By: ARAÚJO, Leonardo Alves de.
Contributor(s): LIMA, João Policarpo R.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: Brasíli : IPEA, jul./dez. 2009Planejamento e Políticas Públicas - PPP 33, p. 45-78Abstract: Este artigo procura mensurar qual seria o tamanho das transferências de renda diretas para a região do semiárido nordestino, a chamada economia sem produção. O capítulo 5 do livro Velhas secas em novos sertões, de Gustavo Maia Gomes (2001), é a referência para esta obra, em que se atualizou os dados encontrados por Gomes em 1997. Naquele trabalho, definia-se a economia sem produção como formada pelos salários dos aposentados e funcionários públicos. Posteriormente, foi criado o Programa Bolsa Família (PBF), tendo o valor dos benefícios pagos às famílias sido incluído neste trabalho como mais um agente constitutivo da economia sem produção. Estas três fontes representam a maior fonte de renda do semiárido, muito superiores ao tradicional setor agropecuário da região. Chegamos, assim, ao mesmo resultado encontrado por Gomes em seu livro. Entretanto, constatamos que houve considerável crescimento das transferências em relação a outros indicadores como a massa salarial total, transferência por habitante, emprego público em relação ao emprego formal total, entre outros indicadores econômicos e sociais, no período 1997-2005. Corrigindo pela inflação os valores encontrados para os aposentados e funcionários públicos para 2007, e somando-os ao valor dos benefícios do PBF, observa-se que a economia sem produção praticamente dobrou de tamanho em relação à primeira estimativa feita dez anos antes.
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Este artigo procura mensurar qual seria o tamanho das transferências de renda diretas para a região do semiárido nordestino, a chamada economia sem produção. O capítulo 5 do livro Velhas secas em novos sertões, de Gustavo Maia Gomes (2001), é a referência para esta obra, em que se atualizou os dados encontrados por Gomes em 1997. Naquele trabalho, definia-se a economia sem produção como formada pelos salários dos aposentados e funcionários públicos. Posteriormente, foi criado o Programa Bolsa Família (PBF), tendo o valor dos benefícios pagos às famílias sido incluído neste trabalho como mais um agente constitutivo da economia sem produção. Estas três fontes representam a maior fonte de renda do semiárido, muito superiores ao tradicional setor agropecuário da região. Chegamos, assim, ao mesmo resultado encontrado por Gomes em seu livro. Entretanto, constatamos que houve considerável crescimento das transferências em relação a outros indicadores como a massa salarial total, transferência por habitante, emprego público em relação ao emprego formal total, entre outros indicadores econômicos e sociais, no período 1997-2005. Corrigindo pela inflação os valores encontrados para os aposentados e funcionários públicos para 2007, e somando-os ao valor dos benefícios do PBF, observa-se que a economia sem produção praticamente dobrou de tamanho em relação à primeira estimativa feita dez anos antes.

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