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Novas regiões, outros desafios : a regionalização do novo mercado em São Paulo e suas implicações no planejamento urbano-regional

By: SILVA NETO, Manoel Lemes da.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: Rio de Janeiro : IPPUR/UFRJ, jan./jul. 2006Online resources: Acesso Cadernos IPPUR 20, 1, p. 49-75Abstract: Desde a colonização, a organização regional paulista foi composta por eixos de centros urbanos. Da capital para o interior, eles resultam da urbanização e provavelmente são perenes. Mesmo com a influência dos novos meios de comunicação e de transportes, eles persistem. A hipótese é que representam a melhor localização para as atividades econômicas. Acumularam sistemas técnicos que garantiram formas inovadoras de acessibilidade e de infra-estruturas necessárias à produção. Por sua vez, as regiões administrativas criadas nos anos 1960 refletem essa estruturação do território. São uma espécie de matriz regional, que também é relutante a mudanças. Essa matriz, contudo, pode adquirir brevemente outra configuração: a da geografia do novo mercado. Primeiro, porque as tecnlogia modernas permitem arranjos territoriais não condicionadas pela contigüidade. Segundo, as unidades regionais institucionalizadas pela atual constituição do Estado hierarquizam a complexidade espacial. Elas são bem diferentes dos escalões regionais do passado, que traduziam políticas descentralizadoras. Se isso se comprovar, os instrumentos de políticas públicas de caráter territorial terão que lidar com outras classes de desigualdade socioespaciais e garantir a governabilidade de regiões híbridas: quase-Estado, quase-Empresas.
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Desde a colonização, a organização regional paulista foi composta por eixos de centros urbanos. Da capital para o interior, eles resultam da urbanização e provavelmente são perenes. Mesmo com a influência dos novos meios de comunicação e de transportes, eles persistem. A hipótese é que representam a melhor localização para as atividades econômicas. Acumularam sistemas técnicos que garantiram formas inovadoras de acessibilidade e de infra-estruturas necessárias à produção. Por sua vez, as regiões administrativas criadas nos anos 1960 refletem essa estruturação do território. São uma espécie de matriz regional, que também é relutante a mudanças. Essa matriz, contudo, pode adquirir brevemente outra configuração: a da geografia do novo mercado. Primeiro, porque as tecnlogia modernas permitem arranjos territoriais não condicionadas pela contigüidade. Segundo, as unidades regionais institucionalizadas pela atual constituição do Estado hierarquizam a complexidade espacial. Elas são bem diferentes dos escalões regionais do passado, que traduziam políticas descentralizadoras. Se isso se comprovar, os instrumentos de políticas públicas de caráter territorial terão que lidar com outras classes de desigualdade socioespaciais e garantir a governabilidade de regiões híbridas: quase-Estado, quase-Empresas.

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