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Morte na cidade ou morte da cidade? Quando um traficante ri

By: PECHMAN, Robert Moses.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: Rio de Janeiro : IPPUR/UFRJ, jan./jul. 2008Online resources: Acesso Cadernos IPPUR 22, 1, p. 123-131Abstract: Jornais e revistas notificam a violência urbana, mas não se atêm a isso. Por trás das notícias alarmantes, uma nova proposta de cidade, uma cidade estreitamente vigiada. Cotidianamente, a imprensa legitima um novo estatuto para a cidade, o de cidadela, lugar de se defender e atacar. Diferentemente da cidade medieval, onde o inimigo estava do lado de fora das muralhas, na perspectiva contemporânea, o inimigo não só está na cidade como ele é a própria cidade. Jornais e revistas repercutem um imaginário que revela que a rua é perigosa e que o verdadeiro problema da cidade é o da segurança pública. Insidiosamente, a vida pública vai sendo interpretada como causa de todos os males e a vida doméstica e a intimidade familiar vão sendo apontadas como linha de fuga para todos os conflitos. Se a própria cidade é o perigo, que se combata o perigo, que se neutralize a cidade. É a cidade mudando de sentido ou perdendo o sentido?
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Jornais e revistas notificam a violência urbana, mas não se atêm a isso. Por trás das notícias alarmantes, uma nova proposta de cidade, uma cidade estreitamente vigiada. Cotidianamente, a imprensa legitima um novo estatuto para a cidade, o de cidadela, lugar de se defender e atacar. Diferentemente da cidade medieval, onde o inimigo estava do lado de fora das muralhas, na perspectiva contemporânea, o inimigo não só está na cidade como ele é a própria cidade. Jornais e revistas repercutem um imaginário que revela que a rua é perigosa e que o verdadeiro problema da cidade é o da segurança pública. Insidiosamente, a vida pública vai sendo interpretada como causa de todos os males e a vida doméstica e a intimidade familiar vão sendo apontadas como linha de fuga para todos os conflitos. Se a própria cidade é o perigo, que se combata o perigo, que se neutralize a cidade. É a cidade mudando de sentido ou perdendo o sentido?

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