Quais são as lições das economias em transição para o sucesso do desenvolvimento : colocando os casos de sucesso no mundo pós-comunista em uma perspectiva mais ampla
By: POPOV, Vladimir.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : IPEA, dezembro 2009Subject(s): Produto Interno Bruto | DemografiaOnline resources: Acesso Revista Tempo do Mundo 1, 1, p. 137-171Abstract: Há no mínimo três razões para o sucesso de muitas economias em transição na condução de políticas tão diferentes de liberalização econômica radical (terapia de choque), à qual normalmente se atribui o sucesso econômico dos países centro-europeus.Abstract: Em primeiro lugar, políticas ótimas dependem do contexto, são específicas para cada estágio de desenvolvimento, e não se pode esperar que o que funcionou na Eslovênia tenha igual efeito na Mongólia. Em segundo lugar, até mesmo para países em igual nível de desenvolvimento, as reformas necessárias para estimular o crescimento são diferentes: dependem da história anterior e do caminho escolhido. A redução da despesa governamental como proporção do produto interno bruto (PIB) não prejudicou significativamente a capacidade institucional do Estado na China, mas na Rússia e em outros estados da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) foi um desastre. Abstract: É o diagnóstico do crescimento que deve revelar o ingrediente que falta para o crescimento econômico. A introdução de tal ingrediente que falta não deve resultar na destruição de outras pré-condições para o crescimento. A arte do formulador de políticas é criar mercados sem causar o fracasso do governo, como aconteceu em muitos países da CEI. Finalmente, em terceiro lugar, e mais importante, existem trajetórias de desenvolvimento de longo prazo que dependem do caminho: uma vez que o país inicia uma determinada trajetória, às vezes é melhor permanecer neste caminho porque os custos da transição para uma trajetória aparentemente superior podem ser muito altosHá no mínimo três razões para o sucesso de muitas economias em transição na condução de políticas tão diferentes de liberalização econômica radical (terapia de choque), à qual normalmente se atribui o sucesso econômico dos países centro-europeus.
Em primeiro lugar, políticas ótimas dependem do contexto, são específicas para cada estágio de desenvolvimento, e não se pode esperar que o que funcionou na Eslovênia tenha igual efeito na Mongólia. Em segundo lugar, até mesmo para países em igual nível de desenvolvimento, as reformas necessárias para estimular o crescimento são diferentes: dependem da história anterior e do caminho escolhido. A redução da despesa governamental como proporção do produto interno bruto (PIB) não prejudicou significativamente a capacidade institucional do Estado na China, mas na Rússia e em outros estados da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) foi um desastre.
É o diagnóstico do crescimento que deve revelar o ingrediente que falta para o crescimento econômico. A introdução de tal ingrediente que falta não deve resultar na destruição de outras pré-condições para o crescimento. A arte do formulador de políticas é criar mercados sem causar o fracasso do governo, como aconteceu em muitos países da CEI. Finalmente, em terceiro lugar, e mais importante, existem trajetórias de desenvolvimento de longo prazo que dependem do caminho: uma vez que o país inicia uma determinada trajetória, às vezes é melhor permanecer neste caminho porque os custos da transição para uma trajetória aparentemente superior podem ser muito altos
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