Gastos em saúde : os fatores que agem na demanda e na oferta dos serviços de saúde
By: ZUCCHI, Paola.
Contributor(s): NERO, Carlos del | MALIK, Ana Maria.
Material type: ArticlePublisher: Rio de Janeiro : FGV, set./out. 1998RAP Revista Pública de Administração 32, 5, p. 125-147Abstract: Na atual crise financeira do Estado, torna-se importante o uso adequado dos recursos econômicos disponíveis. Gastar menos e melhor deve ser um dos objetivos do setor saúde. Este artigo apresenta uma reflexão sobre o tema, analisando os fatores que interferem na oferta e demanda de assistência à saúde, além de outras razões importantes envolvidas no crescimento dos gastos em saúde observado na maioria dos países ocidentais. Os fatores de demanda não podem ser rapidamente controlados, dependendo muito do consumidor ou da proteção social. Contrariamente, os fatores de oferta são muito mais facilmente controlados, com a ajuda de normas de instalação para equipamentos pesados, dos orçamentos hospitalares, ou do controle do número de profissionais de saúde formados. Apesar disso, poucos são os exemplos encontrados na literatura brasileira sobre o sucesso dessas medidas de controle. No Brasil, tentativas semelhantes naufragaram, principalmente devido às dificuldades gerenciais e de financiamento do setorNa atual crise financeira do Estado, torna-se importante o uso adequado dos recursos econômicos disponíveis. Gastar menos e melhor deve ser um dos objetivos do setor saúde. Este artigo apresenta uma reflexão sobre o tema, analisando os fatores que interferem na oferta e demanda de assistência à saúde, além de outras razões importantes envolvidas no crescimento dos gastos em saúde observado na maioria dos países ocidentais. Os fatores de demanda não podem ser rapidamente controlados, dependendo muito do consumidor ou da proteção social. Contrariamente, os fatores de oferta são muito mais facilmente controlados, com a ajuda de normas de instalação para equipamentos pesados, dos orçamentos hospitalares, ou do controle do número de profissionais de saúde formados. Apesar disso, poucos são os exemplos encontrados na literatura brasileira sobre o sucesso dessas medidas de controle. No Brasil, tentativas semelhantes naufragaram, principalmente devido às dificuldades gerenciais e de financiamento do setor
RAP Setembro a Outubro 1998
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