Espaço e sociedade - um paradoxo : a cidade
By: Souza, Maria Adélia Aparecida de.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : FUNCEP, jan./mar. 1983Online resources: Acesso ao PDF Revista do Serviço Público - RSP 111, 1, p. 17-20Abstract: Até o ano 2000, 80 a 90% da população da terra estará alocada nas cidades - como conseqüência do acelerado processo de urbanização. Com todas as crises a cidade é identificada através de um paradoxo - apesar de toda a insegurança, a falência das grandes cidades - por que ela é considerada o último "porto da Esperança". Dada a complexidade das questões da cidade, Maria Adélia, propõe o estudo globalizante dos problemas do espaço, para não se incorrer em risco de risco de erro de análise. Ainda, dadas as características brasileiras (continentalidade do território, ritmo e selvageria da nossa ocupação; características específicas do nosso processo histórico e de desenvolvimento; ausência de teoria sobre o espaço em geral e a urbanização, em particular; e, necessidade da participação dos cidadãos no debate para os que viverão o espaço que hoje produzimos) demonstrada a enorme complexidade do nosso espaço, não se esquece, inclusive, de questionar a importação descurada de 'modelos' para o nosso espaço. A autora propõe, ainda, que ao se discutir o espaço considerem-se quatro caracteríticas analíticas: o capital; o estado; a renda da terra; e, a disputa entre os grupos sociaisAté o ano 2000, 80 a 90% da população da terra estará alocada nas cidades - como conseqüência do acelerado processo de urbanização. Com todas as crises a cidade é identificada através de um paradoxo - apesar de toda a insegurança, a falência das grandes cidades - por que ela é considerada o último "porto da Esperança". Dada a complexidade das questões da cidade, Maria Adélia, propõe o estudo globalizante dos problemas do espaço, para não se incorrer em risco de risco de erro de análise. Ainda, dadas as características brasileiras (continentalidade do território, ritmo e selvageria da nossa ocupação; características específicas do nosso processo histórico e de desenvolvimento; ausência de teoria sobre o espaço em geral e a urbanização, em particular; e, necessidade da participação dos cidadãos no debate para os que viverão o espaço que hoje produzimos) demonstrada a enorme complexidade do nosso espaço, não se esquece, inclusive, de questionar a importação descurada de 'modelos' para o nosso espaço. A autora propõe, ainda, que ao se discutir o espaço considerem-se quatro caracteríticas analíticas: o capital; o estado; a renda da terra; e, a disputa entre os grupos sociais
RSP jan./mar. de 1983
volume 111 número 1 1983
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