O doutor em economia, com cursos de pós-graduação em demografia e urbanismo na Sorbonne e longa experiência no ´rgão de planejemento urbano de Curitiba, Dr. Alberto Paranhos, brinda-nos com interessante e realística descrição de tais experiências naquela região metropolitana do País, longo tempo. Indicam-se as idéias e os conceitos do Plano Direto da Metrópole, discutido e aprovado por ambos os poderes públicos locais - o Legislativo e o Executivo -, os instrumntos para alteração de tendências incovenientes (os corredores de serviço), os prioridades do transporte coletivo; resumem-se os espectos pripais da realização do plano, a defasagem com a realidade atual, a discrepância entre as prioriddades locais e a estaduis e federais, as dificudades de localização dos distritos industriais; relatam-se os problemas de avaliação dos planos com suficiente precisão e minúcias práticas; apresentes para o melhor êxito das gestões da espécie, como a necessidade de separação dos dois níveis de atuação: a escala da cidade a escala do cidadãom - alicom a predominância da lógica urbanística e aqui com franca participação do munícipe, pois o que se deseja é a melhoria de seu cotidiano. Denuncia-se, ainda, com determinação, a existência inesperada de terrenos baldios em plenos corredores, a espera de maios valorização fundiária e desafiando ações indutoras da ocupação necessária ao homogêneo desenvolvimento urbano. Mais adiante ainda vai o autor. Em seus "comntários finais", após lamentar a ausência de política urbana local, que pense a cidade como um todo, bem como de uma política nacional de desenvolvimento urbano, que respeite os aspectos sociais, culturais e os hábitos de cada comunidade, sugere providências dignas de maior reflexão, como uma política migratória a nível nacional e o respeito ao esquema federativo, inclusive sob o ângulo tributário

RSP jan./mar. de 1983

volume 111 número 1 1983