Trabalho materno e desempenho educacional das crianças : uma análise da probabilidade de aprovação escolar
By: AQUINO, Juliana Maria Aquino.
Contributor(s): PAZELLO, Elaine Toldo Pazello.
Material type: ArticlePublisher: Rio de Janeiro : Ipea, abr. 2011Subject(s): Política de Emprego | Relações de Trabalho | Gênero | Educação | Aprendizagem | Pesquisa AplicadaOnline resources: Acesso Pesquisa e Planejamento Econômico - PPE 41, 1, p. 71-100Abstract: O objetivo deste estudo é analisar o impacto do trabalho materno sobre a probabilidade de aprovação escolar das crianças brasileiras com idade entre 10 e 14 anos. Para tanto, foram utilizadas duas suba-mostras da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes aos períodos 1986-1995 e 2002-2006. Os resultados obtidos mostram que, para a amostra mais antiga, o fato de a mãe ingressar no mercado de trabalho não teve impacto sobre a probabilidade de aprovação escolar da criança. Já na amostra mais recente, os resultados foram mais expressivos: o impacto do trabalho materno apresentou uma magnitude de 7,1 pontos percentuais. Outro aspecto interessante é que o impacto negativo é sempre maior para as mães mais escolarizadas. A divergência de resultados entre os subperíodos pode ser decorrente: i ) das mudanças metodológicas da PME; ii ) das diferenças em termos de variação de renda das famílias entre os períodos; iii ) das mudanças das regras relativas à aprovação/reprovação nas escolas; ou, por fim, iv ) do aumento da escolarização das mães entre os períodos analisados. Estudos futuros podem buscar identificar se de fato estes elementos são importantes e, em caso positivo, qual a contribuição de cada um deles no resultado final.O objetivo deste estudo é analisar o impacto do trabalho materno sobre a probabilidade de aprovação escolar das crianças brasileiras com idade entre 10 e 14 anos. Para tanto, foram utilizadas duas suba-mostras da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes aos períodos 1986-1995 e 2002-2006. Os resultados obtidos mostram que, para a amostra mais antiga, o fato de a mãe ingressar no mercado de trabalho não teve impacto sobre a probabilidade de aprovação escolar da criança. Já na amostra mais recente, os resultados foram mais expressivos: o impacto do trabalho materno apresentou uma magnitude de 7,1 pontos percentuais. Outro aspecto interessante é que o impacto negativo é sempre maior para as mães mais escolarizadas. A divergência de resultados entre os subperíodos pode ser decorrente: i ) das mudanças metodológicas da PME; ii ) das diferenças em termos de variação de renda das famílias entre os períodos; iii ) das mudanças das regras relativas à aprovação/reprovação nas escolas; ou, por fim, iv ) do aumento da escolarização das mães entre os períodos analisados. Estudos futuros podem buscar identificar se de fato estes elementos são importantes e, em caso positivo, qual a contribuição de cada um deles no resultado final.
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