Flutuações e persistência na pobreza : uma análise de decomposição transitória-crônica para o Brasil
By: RIBAS, Rafael Perez.
Contributor(s): MACHADO, Ana Flavia | GOGHER, André Braz.
Material type: ArticlePublisher: Rio de Janeiro : Ipea, ago. 2011Subject(s): Pobreza | Desigualdade Social | Pesquisa AplicadaOnline resources: Acesso PPE - pesquisa e planejamento econômico 41, 2, p. 288-336Abstract: Apesar dos diversos estudos sobre a pobreza no Brasil, poucos analisaram a dinâmica da pobreza. Este artigo busca preencher essa lacuna usando um pseudopainel obtido da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As probabilidades de entrada e permanência na pobreza são estimadas através de um probit bivariado para cada grupo. Nossa análise distingue entre persistência e componentes observados que podem afetar a probabilidade de ser pobre e ajuda a identificar os grupos particularmente afetados seja pela pobreza transitória seja pela crônica. Entre 1995 e 2003, 69% da pobreza urbana no Brasil era crônica e parcela expressiva dessa proporção foi explicada pelas condições iniciais na pobreza. Finalmente, uma vez que há maior disponibilidade de dados de pseudocoorte do que longitudinais, pesquisas futuras podem recorrer ao método aqui proposto para analisar a pobreza crônica e transitóriaApesar dos diversos estudos sobre a pobreza no Brasil, poucos analisaram a dinâmica da pobreza. Este artigo busca preencher essa lacuna usando um pseudopainel obtido da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As probabilidades de entrada e permanência na pobreza são estimadas através de um probit bivariado para cada grupo. Nossa análise distingue entre persistência e componentes observados que podem afetar a probabilidade de ser pobre e ajuda a identificar os grupos particularmente afetados seja pela pobreza transitória seja pela crônica. Entre 1995 e 2003, 69% da pobreza urbana no Brasil era crônica e parcela expressiva dessa proporção foi explicada pelas condições iniciais na pobreza. Finalmente, uma vez que há maior disponibilidade de dados de pseudocoorte do que longitudinais, pesquisas futuras podem recorrer ao método aqui proposto para analisar a pobreza crônica e transitória
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