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A hora e a vez do desenvolvimento regional brasileiro: uma proposta de longo prazo

By: CARLEIAL, Liana.
Contributor(s): CRUZ, Bruno.
Material type: materialTypeLabelBookSeries: Texto para Discussão ; 1729.Publisher: Rio de Janeiro : IPEA, 2012Description: 36 p.Online resources: Acesso Abstract: O artigo defende o argumento de que o atual momento da economia e da sociedade brasileiras é propício para o estabelecimento de uma estratégia de desenvolvimento regional. O Brasil tem 60 anos de políticas de desenvolvimento regional, mas não obteve o êxito necessário para reduzir, de forma significativa, as desigualdades regionais. Considerando que há um conjunto de investimentos em infraestrutura e em setores estratégicos da indústria fora do eixo Rio-São Paulo, a complementação desses investimentos poderá conduzir a um adensamento das estruturas produtivas das regiões mais empobrecidas. A base desse argumento é oriunda do pensamento de Celso Furtado, para quem o subdesenvolvimento é uma produção do próprio desenvolvimento do capital, em certas circunstâncias, e apresenta como características centrais a heterogeneidade estrutural, a ausência de um núcleo inovador, como os países desenvolvidos tiveram, e uma incapacidade de diversificação produtiva cuja razão maior é a histórica vulnerabilidade externa. A natureza do subdesenvolvimento tem implicações significativas para a constituição dos mercados de trabalho e, ainda, condiciona um padrão desigual de distribuição de renda. As "boas novas" do cenário brasileiro podem permitir a reversão desse quadro.
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O artigo defende o argumento de que o atual momento da economia e da sociedade brasileiras é propício para o estabelecimento de uma estratégia de desenvolvimento regional. O Brasil tem 60 anos de políticas de desenvolvimento regional, mas não obteve o êxito necessário para reduzir, de forma significativa, as desigualdades regionais. Considerando que há um conjunto de investimentos em infraestrutura e em setores estratégicos da indústria fora do eixo Rio-São Paulo, a complementação desses investimentos poderá conduzir a um adensamento das estruturas produtivas das regiões mais empobrecidas. A base desse argumento é oriunda do pensamento de Celso Furtado, para quem o subdesenvolvimento é uma produção do próprio desenvolvimento do capital, em certas circunstâncias, e apresenta como características centrais a heterogeneidade estrutural, a ausência de um núcleo inovador, como os países desenvolvidos tiveram, e uma incapacidade de diversificação produtiva cuja razão maior é a histórica vulnerabilidade externa. A natureza do subdesenvolvimento tem implicações significativas para a constituição dos mercados de trabalho e, ainda, condiciona um padrão desigual de distribuição de renda. As "boas novas" do cenário brasileiro podem permitir a reversão desse quadro.

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