Base Industrial de Defesa Brasileira
By: AMARANTE, José Carlos Albano do
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Neste trabalho, aponta-se que o cenário de demanda de meios militares vem sofrendo a influência da eletrônica, como no caso da tecnologia de base. Neste contexto, apresentam-se quatro maneiras de se fazer o combate contemporâneo: robótica, automação, sistêmica e cibernética. Mostram-se os aspectos definidores de equipamentos militares prioritários, associados: à guerra cibernética; ao ciclo de funções tecnológicas do combate ? sensoriamento, processamento e atuação (SPA); à operação com radiações eletromagnéticas; e às propriedades da robotização e da automação. Inspirando-se nas condições acima, uma indústria de defesa (ID) terá provavelmente melhores negócios. Discorre-se sobre a Base Industrial de Defesa (BID) brasileira, integrada estruturalmente por cinco pilares fundamentais: o científico, o tecnológico, o infraestrutural, o industrial e o logístico. Mostra-se, ainda, que a BID é composta por diferentes instituições públicas e privadas, sendo responsável pelo desenvolvimento, produção e logística da tecnologia militar. O funcionamento moderno da BID é descrito, enfatizando-se a inovação militar, o Sistema de Ciência, Tecnologia & Inovação de Interesse da Defesa (SisCTID) e a dualidade tecnológica civil-militar. Estuda-se especificamente a ID, elemento fundamental da BID, e propõe-se o modelo da ID ideal, mediante o estabelecimento de indicadores de desempenho nos campos técnico, industrial e estrutural-administrativo. Discute-se a moderna mobilização industrial, baseada na ativação da BID. Avaliam-se aspectos relevantes do planejamento contemporâneo para o abastecimento eficaz das Forças Armadas com meios militares. Atitudes diferenciadas são propostas quando se objetiva atingir a capacitação imediata, mediata e longínqua. Discute-se, por fim, o papel da Estratégia Nacional de Defesa (END) como agente catalisador da dissuasão.
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