A reforma do sistema monetário internacional
By: OCAMPO, José Antonio.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : IPEA, dezembro 2011Subject(s): Sistema Monetário | Reforma Econômica | Financiamento | Crise Econômica | Regulação | Política ExternaOnline resources: Acesso Revista Tempo do Mundo 3, 3, p. 57-98Abstract: Este estudo argumenta em favor de uma reforma global, porém evolutiva, do atual sistema monetário internacional. Incluiria seis áreas: i) um sistema internacional de reservas baseado na emissão anticíclica a maior emissão da história de direitos especiais (DES) e também são a fonte de financiamento das linhas de crédito do Fundo Monetário Internacional (FMI); ii) mecanismos mais amplos de cooperação da política macroeconômica incluídos no FMI; iii) um sistema de taxa de câmbio entre os principais países, com base em um sistema de taxas de referência; iv) a regulamentação transfronteira das finanças; v) a disponibilização de adequado financiamento da balança de pagamentos durante as crises; e vi) o provimento de mecanismos internacionais adequados de renegociação da dívida. Isto deve ser acompanhado por uma reforma institucional, que incluiria, por sua vez: i) a transição do Grupo dos 20 (G20) para um órgão mais representativo, que deve fazer parte do sistema da Organização das Nações Unidas (ONU); ii) uma reforma contínua das instituições de Bretton Woods, para tornar sua estrutura de votação mais coerente com a economia global contemporânea; e iii) uma arquitetura de múltiplas camadas, em que as instituições globais interajam com um conjunto mais denso de acordos regionais.Este estudo argumenta em favor de uma reforma global, porém evolutiva, do atual sistema monetário internacional. Incluiria seis áreas: i) um sistema internacional de reservas baseado na emissão anticíclica a maior emissão da história de direitos especiais (DES) e também são a fonte de financiamento das linhas de crédito do Fundo Monetário Internacional (FMI); ii) mecanismos mais amplos de cooperação da política macroeconômica incluídos no FMI; iii) um sistema de taxa de câmbio entre os principais países, com base em um sistema de taxas de referência; iv) a regulamentação transfronteira das finanças; v) a disponibilização de adequado financiamento da balança de pagamentos durante as crises; e vi) o provimento de mecanismos internacionais adequados de renegociação da dívida. Isto deve ser acompanhado por uma reforma institucional, que incluiria, por sua vez: i) a transição do Grupo dos 20 (G20) para um órgão mais representativo, que deve fazer parte do sistema da Organização das Nações Unidas (ONU); ii) uma reforma contínua das instituições de Bretton Woods, para tornar sua estrutura de votação mais coerente com a economia global contemporânea; e iii) uma arquitetura de múltiplas camadas, em que as instituições globais interajam com um conjunto mais denso de acordos regionais.
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