A degradação social do trabalho e da natureza no contexto da monocultura canavieira paulista
By: SILVA, Maria Aparecida de Moraes.
Contributor(s): MARTINS, Rodrigo Constante.
Material type: ArticlePublisher: Porto Alegre : UFRGS, mai./ago. 2010Online resources: Acesso Sociologias : Políticas Públicas e Cidadania 12, 24, p. 196-240Abstract: O objetivo deste artigo é discutir a dinâmica sócio-ambiental da modernaAbstract: agricultura sucroalcooleira. O texto desenvolve uma análise concreta do fenômenoAbstract: do agronegócio, resgatando as relações significativas que lhe dão sentido concreto Abstract: isto é, que lhe conferem posição compreensiva na unidade do diverso. Para tanto,Abstract: são abordadas as dimensões de exploração do trabalho social e dos recursos naturaisAbstract: no âmbito deste fenômeno com ênfase no caso da região de Ribeirão Preto,Abstract: interior do Estado de São Paulo. As conclusões do estudo indicam: a) as relaçõesAbstract: autoritárias que compõem o fenômeno estudado, próximas daquelas descritas porAbstract: M. Weber em sua interpretação do capitalismo Junker alemão e; b) a necessidadeAbstract: de articulação das esferas social e ambiental nas análises dos processos de acumulaçãoAbstract: no campo, desvendando as dimensões materiais e simbólicas que amparam aAbstract: modernização conservadora representada pelo agronegócio no Brasil.O objetivo deste artigo é discutir a dinâmica sócio-ambiental da moderna
agricultura sucroalcooleira. O texto desenvolve uma análise concreta do fenômeno
do agronegócio, resgatando as relações significativas que lhe dão sentido concreto
isto é, que lhe conferem posição compreensiva na unidade do diverso. Para tanto,
são abordadas as dimensões de exploração do trabalho social e dos recursos naturais
no âmbito deste fenômeno com ênfase no caso da região de Ribeirão Preto,
interior do Estado de São Paulo. As conclusões do estudo indicam: a) as relações
autoritárias que compõem o fenômeno estudado, próximas daquelas descritas por
M. Weber em sua interpretação do capitalismo Junker alemão e; b) a necessidade
de articulação das esferas social e ambiental nas análises dos processos de acumulação
no campo, desvendando as dimensões materiais e simbólicas que amparam a
modernização conservadora representada pelo agronegócio no Brasil.
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