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Representatividade e inovação na governança dos processos participativos : o caso das organizações brasileiras de agricultores familiares

By: ABRAMOVAY, Ricardo.
Contributor(s): MAGALHÃES, Reginaldo | SHRODER, Mônica.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: Porto Alegre : UFRGS, mai./ago. 2010Online resources: Acesso Sociologias : Políticas Públicas e Cidadania 12, 24, p. 268-306Abstract: Desenvolvimento territorial supõe a participação organizada de atores sociaisAbstract: na tomada de decisões quanto ao uso dos recursos públicos – e, em grande parte,Abstract: também privados – de uma região. Apesar das evidentes virtudes democráticas dosAbstract: processos participativos amplia-se recentemente a literatura crítica que coloca emAbstract: dúvida seus resultados. Organizações oriundas de movimentos sociais são protagonistasAbstract: decisivos de processos participativos. Este texto procura mostrar uma das maisAbstract: importantes tensões que vivem os movimentos sociais contemporâneos: a que opõeAbstract: representatividade e inovação. Movimentos representativos tendem a consolidar eAbstract: enrijecer interesses, e sua institucionalização os empurra em direção a atitudes rotineirasAbstract: que bloqueiam, muitas vezes, seus potenciais inovadores. Uma saída para osAbstract: impasses dos movimentos sociais está em modalidades de governança da participaçãoAbstract: social voltadas explicitamente, à aprendizagem e à inovação. O texto se apóiaAbstract: no exemplo da política brasileira de fortalecimento da agricultura familiar e examinaAbstract: duas organizações egressas de movimentos sociais: a Federação dos TrabalhadoresAbstract: na Agricultura Familiar (FETRAF), uma organização sindical, e o Sistema CRESOL deAbstract: Crédito Solidário, um conjunto de cooperativas. Ambas estimulam processos participativosAbstract: e têm vínculos com políticas governamentais. No caso do sindicalismo, entretanto,Abstract: a participação social é pouco inovadora e os laços com o Governo tendem a confinar o movimento em relações já conhecidas. No caso do cooperativismo deAbstract: crédito, a participação social e os vínculos com o Governo fazem-se a partir de incentivosAbstract: que estimulam o fortalecimento daquilo que a nova sociologia econômicaAbstract: chama de laços fracos e, portanto, abrem caminho para ampliar as próprias basesAbstract: dos processos localizados de desenvolvimento.
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Desenvolvimento territorial supõe a participação organizada de atores sociais

na tomada de decisões quanto ao uso dos recursos públicos – e, em grande parte,

também privados – de uma região. Apesar das evidentes virtudes democráticas dos

processos participativos amplia-se recentemente a literatura crítica que coloca em

dúvida seus resultados. Organizações oriundas de movimentos sociais são protagonistas

decisivos de processos participativos. Este texto procura mostrar uma das mais

importantes tensões que vivem os movimentos sociais contemporâneos: a que opõe

representatividade e inovação. Movimentos representativos tendem a consolidar e

enrijecer interesses, e sua institucionalização os empurra em direção a atitudes rotineiras

que bloqueiam, muitas vezes, seus potenciais inovadores. Uma saída para os

impasses dos movimentos sociais está em modalidades de governança da participação

social voltadas explicitamente, à aprendizagem e à inovação. O texto se apóia

no exemplo da política brasileira de fortalecimento da agricultura familiar e examina

duas organizações egressas de movimentos sociais: a Federação dos Trabalhadores

na Agricultura Familiar (FETRAF), uma organização sindical, e o Sistema CRESOL de

Crédito Solidário, um conjunto de cooperativas. Ambas estimulam processos participativos

e têm vínculos com políticas governamentais. No caso do sindicalismo, entretanto,

a participação social é pouco inovadora e os laços com o Governo tendem a confinar o movimento em relações já conhecidas. No caso do cooperativismo de

crédito, a participação social e os vínculos com o Governo fazem-se a partir de incentivos

que estimulam o fortalecimento daquilo que a nova sociologia econômica

chama de laços fracos e, portanto, abrem caminho para ampliar as próprias bases

dos processos localizados de desenvolvimento.

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