Agentes globais e esfera local : o pólo automobilístico de Gravataí
By: GARCIA, Sandro Ruduit.
Material type: ArticlePublisher: Porto Alegre : UFRGS, jan./abr. 2010Online resources: Acesso Sociologias : Democracia, Poderes e Segurança 12, 23, p. 238-266Abstract: O artigo tenta discutir aspectos das relações global-local, focalizando o processoAbstract: de formação e desenvolvimento do pólo automobilístico de Gravataí e suasAbstract: implicações sociais no âmbito das relações de trabalho e emprego em empresasAbstract: locais. Ao reconhecer a recente formação do sistema global, supõe-se que a presençaAbstract: de agentes globais em contextos locais tenderia a criar novas dinâmicas sociaisAbstract: que dependeriam de articulações específicas entre conjunturas econômico-institucionais,Abstract: níveis e tipos de recursos econômicos e sociais disponíveis, e estratégiasAbstract: mobilizadas pelos agentes sociais. Os agentes globais imporiam novas referênciasAbstract: competitivas e tecnológicas aos agentes locais, que se achariam, com frequência,Abstract: despreparados para acompanhar tais exigências. Por outro lado, poderiam ser criadas,Abstract: com diferentes configurações, chances de acesso a capitais, mercados, tecnologiasAbstract: e conhecimentos, estimulando mudanças nas relações de trabalho e empregoAbstract: na esfera local. A assimetria nas relações de poder econômico não impediria a reaçãoAbstract: dos agentes locais, nas possibilidades de seus recursos e nos horizontes de seusAbstract: valores, às novas regras e condições do sistema internacional. A relação global-localAbstract: teria, portanto, implicações distintas entre os agentes sociais.O artigo tenta discutir aspectos das relações global-local, focalizando o processo
de formação e desenvolvimento do pólo automobilístico de Gravataí e suas
implicações sociais no âmbito das relações de trabalho e emprego em empresas
locais. Ao reconhecer a recente formação do sistema global, supõe-se que a presença
de agentes globais em contextos locais tenderia a criar novas dinâmicas sociais
que dependeriam de articulações específicas entre conjunturas econômico-institucionais,
níveis e tipos de recursos econômicos e sociais disponíveis, e estratégias
mobilizadas pelos agentes sociais. Os agentes globais imporiam novas referências
competitivas e tecnológicas aos agentes locais, que se achariam, com frequência,
despreparados para acompanhar tais exigências. Por outro lado, poderiam ser criadas,
com diferentes configurações, chances de acesso a capitais, mercados, tecnologias
e conhecimentos, estimulando mudanças nas relações de trabalho e emprego
na esfera local. A assimetria nas relações de poder econômico não impediria a reação
dos agentes locais, nas possibilidades de seus recursos e nos horizontes de seus
valores, às novas regras e condições do sistema internacional. A relação global-local
teria, portanto, implicações distintas entre os agentes sociais.
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