A naturalização da identidade social precarizada na indústria do alumínio primário paraense
By: BARBOSA, Attila Magno e Silva.
Material type: ArticlePublisher: Porto Alegre : UFRGS, jan./abr. 2010Online resources: Acesso Sociologias : Democracia, Poderes e Segurança 12, 23, p. 208-303Abstract: O objetivo deste trabalho é analisar em que medida o processo de terceirizaçãoAbstract: em uma indústria de alumínio primário no município de Barcarena, noAbstract: estado do Pará, produz diferenciações nas identidades sociais dos trabalhadoresAbstract: diretos e dos terceirizados. Como se sabe, os terceirizados possuem estatuto diferenciadoAbstract: no espaço de trabalho, o que os exclui da rede de benefícios oferecidaAbstract: pelas empresas. Nesse sentido, a sociedade passa a conviver não apenas com aAbstract: fragilidade presente na relação salarial, mas também com o desmoronamentoAbstract: dos princípios reguladores da sociabilidade entre os trabalhadores. A hipóteseAbstract: levantada é a de que os estatutos mais precários que fundamentam a condiçãoAbstract: dos terceirizados se estendem por toda a constituição da vida social destes e lhesAbstract: confere uma identidade social distinta. Foram realizadas 15 entrevistas com cadaAbstract: grupo de trabalhadores e duas entrevistas com dirigentes sindicais, também analisamosAbstract: o acordo coletivo dos trabalhadores diretos com a empresa e os relatóriosAbstract: anuais desta desde o ano de 2003.O objetivo deste trabalho é analisar em que medida o processo de terceirização
em uma indústria de alumínio primário no município de Barcarena, no
estado do Pará, produz diferenciações nas identidades sociais dos trabalhadores
diretos e dos terceirizados. Como se sabe, os terceirizados possuem estatuto diferenciado
no espaço de trabalho, o que os exclui da rede de benefícios oferecida
pelas empresas. Nesse sentido, a sociedade passa a conviver não apenas com a
fragilidade presente na relação salarial, mas também com o desmoronamento
dos princípios reguladores da sociabilidade entre os trabalhadores. A hipótese
levantada é a de que os estatutos mais precários que fundamentam a condição
dos terceirizados se estendem por toda a constituição da vida social destes e lhes
confere uma identidade social distinta. Foram realizadas 15 entrevistas com cada
grupo de trabalhadores e duas entrevistas com dirigentes sindicais, também analisamos
o acordo coletivo dos trabalhadores diretos com a empresa e os relatórios
anuais desta desde o ano de 2003.
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