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O estado desenvolvimentista no Brasil : perspectivas históricas e comparadas

By: Schneider, Ben Ross.
Material type: materialTypeLabelBookSeries: Texto para Discussão ; n. 1871.Publisher: Rio de Janeiro : IPEA, 2013Description: 36 p.Subject(s): Empresa Pública | Políticas Públicas | Desenvolvimento Regional | Aspecto HistóricoOnline resources: Acesso Abstract: O histórico de sucesso dos Estados desenvolvimentistas na Ásia Oriental e o sucesso parcial de Estados desenvolvimentistas na América Latina sugerem vários pré-requisitos comuns para a intervenção estatal eficaz, incluindo uma burocracia weberiana, o monitoramento da implementação de projetos e reciprocidade (subsídios em troca de desempenho) e relações de colaboração entre governo e empresas. Embora o Brasil não tenha conseguido desenvolver uma indústria de fabricação e exportação de alta tecnologia – segmento que na Ásia Oriental foi responsável por um crescimento continuado –, o Estado desenvolvimentista brasileiro teve um número importante, e muitas vezes negligenciado, de sucessos, especialmente em aço, automóveis, mineração, etanol e fabricação de aeronaves. Ele foi menos bem-sucedido na promoção de setores como tecnologia da informação e energia nuclear, bem como na redução das desigualdades sociais e regionais. Além disso, algumas iniciativas isoladas de governos estaduais também foram eficazes na promoção de determinados segmentos locais da indústria e da agricultura. Em contraste com a Ásia Oriental, as empresas estatais no Brasil tiveram papel central, efetivamente internalizando os procedimentos de acompanhamento e reciprocidade e ignorando a colaboração entre empresas e governo.
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O histórico de sucesso dos Estados desenvolvimentistas na Ásia Oriental e o sucesso parcial de Estados desenvolvimentistas na América Latina sugerem vários pré-requisitos comuns para a intervenção estatal eficaz, incluindo uma burocracia weberiana, o monitoramento da implementação de projetos e reciprocidade (subsídios em troca de desempenho) e relações de colaboração entre governo e empresas. Embora o Brasil não tenha conseguido desenvolver uma indústria de fabricação e exportação de alta tecnologia – segmento que na Ásia Oriental foi responsável por um crescimento continuado –, o Estado desenvolvimentista brasileiro teve um número importante, e muitas vezes negligenciado, de sucessos, especialmente em aço, automóveis, mineração, etanol e fabricação de aeronaves. Ele foi menos bem-sucedido na promoção de setores como tecnologia da informação e energia nuclear, bem como na redução das desigualdades sociais e regionais. Além disso, algumas iniciativas isoladas de governos estaduais também foram eficazes na promoção de determinados segmentos locais da indústria e da agricultura. Em contraste com a Ásia Oriental, as empresas estatais no Brasil tiveram papel central, efetivamente internalizando os procedimentos de acompanhamento e reciprocidade e ignorando a colaboração entre empresas e governo.

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