Corpo e doenças no trânsito de saberes
By: SARTI.
Material type: ArticlePublisher: São Paulo : HUCITEC, jun. 2010Online resources: Acesso Revista Brasileira de Ciências Sociais 25, 74, p. 77-90Abstract: Este ensaio discute os estudos antropológicosAbstract: sobre corpo e doença, a partir daAbstract: forma como se relacionam com os saberesAbstract: biológicos no campo científico da Saúde.Abstract: A pesquisa antropológica implica uma atitudeAbstract: ante esses saberes de tal ordem que aAbstract: forma como ela se situa em relação a elesAbstract: se converte em problema epistemológico,Abstract: definindo o estatuto do saber antropológicoAbstract: nesse campo marcado pela hegemoniaAbstract: das ciências biomédicas. Sob esse prisma,Abstract: diferenciam-se duas vertentes: a antropologiaAbstract: médica, subsumida na lógica do saberAbstract: biomédico, e a antropologia da saúde,Abstract: cuja forma de operar a noção de culturaAbstract: configura outra referência epistemológica,Abstract: apontando para a efetiva contribuição daAbstract: antropologia para esse campo, que supõe,Abstract: em si, o distanciamento das referências deAbstract: sentido que sustentam a biomedicina.Este ensaio discute os estudos antropológicos
sobre corpo e doença, a partir da
forma como se relacionam com os saberes
biológicos no campo científico da Saúde.
A pesquisa antropológica implica uma atitude
ante esses saberes de tal ordem que a
forma como ela se situa em relação a eles
se converte em problema epistemológico,
definindo o estatuto do saber antropológico
nesse campo marcado pela hegemonia
das ciências biomédicas. Sob esse prisma,
diferenciam-se duas vertentes: a antropologia
médica, subsumida na lógica do saber
biomédico, e a antropologia da saúde,
cuja forma de operar a noção de cultura
configura outra referência epistemológica,
apontando para a efetiva contribuição da
antropologia para esse campo, que supõe,
em si, o distanciamento das referências de
sentido que sustentam a biomedicina.
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