Incentivos da reeleição e ciclo político-orçamentário : evidência do Brasil
By: KLEIN, Fabio Alvim.
Material type: ArticlePublisher: Rio de Janeiro : FGV, mar./abr. 2010Online resources: Acesso RAP Revista de Administração Pública 44, 2, p. 283-337Abstract: Este artigo testa a presenca de ciclo politico-orcamentario (CPO) nas eleicoes municipais no Brasil e checa se prefeitos que adotam tal politica tem maiores chances de reeleicao. Baseado em dados eleitorais e fiscais de 5.406 municipios brasileiros e aplicando o metodo econometrico de diferenca-em-diferencas e tambem regressões logisticas, os resultados fornecem alguma evidencia de CPO no Brasil, apesar de sua magnitude e consistencia variar dependendo dos anos utilizados como anos eleitorais e nao eleitorais. Em media, prefeitos reelegiveis gastam em torno de 3% a mais em anos eleitorais em comparacao a prefeitos nao reelegiveis. Indo alem, reelegíveis que de fato concorrem a reeleicao apresentam uma variacao no gasto que e quase 5% superior a variacao dos nao reelegiveis e nao concorrentes. Adicionalmente, os resultados sugerem que prefeitos que aumentam os gastos em anos eleitorais tem maiores chances de reeleicao, contanto que tal aumento seja feito dentro de limites de deficit aceitaveis pelos eleitores.Este artigo testa a presenca de ciclo politico-orcamentario (CPO) nas eleicoes municipais no Brasil e checa se prefeitos que adotam tal politica tem maiores chances de reeleicao. Baseado em dados eleitorais e fiscais de 5.406 municipios brasileiros e aplicando o metodo econometrico de diferenca-em-diferencas e tambem regressões logisticas, os resultados fornecem alguma evidencia de CPO no Brasil, apesar de sua magnitude e consistencia variar dependendo dos anos utilizados como anos eleitorais e nao eleitorais. Em media, prefeitos reelegiveis gastam em torno de 3% a mais em anos eleitorais em comparacao a prefeitos nao reelegiveis. Indo alem, reelegíveis que de fato concorrem a reeleicao apresentam uma variacao no gasto que e quase 5% superior a variacao dos nao reelegiveis e nao concorrentes. Adicionalmente, os resultados sugerem que prefeitos que aumentam os gastos em anos eleitorais tem maiores chances de reeleicao, contanto que tal aumento seja feito dentro de limites de deficit aceitaveis pelos eleitores.
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