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Desafios na Terra Média : commodities e indústria no Brasil

By: CARNEIRO, Pedro Erik.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: Brasília : ESAF, dez. 2013Subject(s): Commodity | Exportação | Importação | Comércio | Comercio Exterior | Setor Secundário | BrasilCadernos de Finanças Públicas 13, p. 151-192Abstract: Este artigo discute as exportações de commodities no Brasil e seus efeitos sobre a indústria nacional. Na introdução, a amplitude e a profundidade do tema serão debatidas, com ênfase na dependência relativa em relações às commodities entre os diversos países. Em seguida, é feita uma análise da balança comercial do Brasil e da importância e perspectivas do comércio brasileiro no mundo. Observou-se uma mudança estrutural ou, pelo menos, um aprofundamento de tendência já existente, na balança comercial após a crise de 2008. As exportações cresceram menos que as importações, em especial pela queda nas vendas de manufaturados e pelo aumento das importações de bens duráveis e não duráveis. A partir de 2011, os preços dos bens exportados pelo país começaram a cair, enquanto os dos bens importados se mantiveram. E houve uma concentração no comércio com a China. Há certo consenso internacional e doméstico de que as perspectivas para o comércio brasileiro não são promissoras ao se manter o modelo de desenvolvimento. Na terceira seção, a análise é focada especificamente no efeito das commodities brasileiras sobre a desindustrialização do país. Mostra-se que o empobrecimento da pauta de exportações é combinado com um processo de desindustrialização no país. Essa conjuntura é compartilhada por economistas de diversas correntes. Entre os culpados pela desindustrialização, certamente figura o ganho comercial das commodities dos últimos anos, que pode ter gerado a chamada “doença holandesa”, dentre outros fatores, como a elevação dos salários que prejudica mais fortemente a indústria. Diante do quadro da economia mundial no médio prazo, não se vislumbra mudança no perfil do comércio brasileiro. Em conclusão, o Brasil não gerou no passado e não há razão para supor que alcançará no futuro um desenvolvimento sustentável com base no mercado mundial. O país deve olhar para seus desafios domésticos, o mercado internacional é bastante volátil para alavancar esse desenvolvimento
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Este artigo discute as exportações de commodities no Brasil e seus efeitos sobre a indústria nacional. Na introdução, a amplitude e a profundidade do tema serão debatidas, com ênfase na dependência relativa em relações às commodities entre os diversos países. Em seguida, é feita uma análise da balança comercial do Brasil e da importância e perspectivas do comércio brasileiro no mundo. Observou-se uma mudança estrutural ou, pelo menos, um aprofundamento de tendência já existente, na balança comercial após a crise de 2008. As exportações cresceram menos que as importações, em especial pela queda nas vendas de manufaturados e pelo aumento das importações de bens duráveis e não duráveis. A partir de 2011, os preços dos bens exportados pelo país começaram a cair, enquanto os dos bens importados se mantiveram. E houve uma concentração no comércio com a China. Há certo consenso internacional e doméstico de que as perspectivas para o comércio brasileiro não são promissoras ao se manter o modelo de desenvolvimento. Na terceira seção, a análise é focada especificamente no efeito das commodities brasileiras sobre a desindustrialização do país. Mostra-se que o empobrecimento da pauta de exportações é combinado com um processo de desindustrialização no país. Essa conjuntura é compartilhada por economistas de diversas correntes. Entre os culpados pela desindustrialização, certamente figura o ganho comercial das commodities dos últimos anos, que pode ter gerado a chamada “doença holandesa”, dentre outros fatores, como a elevação dos salários que prejudica mais fortemente a indústria. Diante do quadro da economia mundial no médio prazo, não se vislumbra mudança no perfil do comércio brasileiro. Em conclusão, o Brasil não gerou no passado e não há razão para supor que alcançará no futuro um desenvolvimento sustentável com base no mercado mundial. O país deve olhar para seus desafios domésticos, o mercado internacional é bastante volátil para alavancar esse desenvolvimento

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