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Os lugares das empregadas domésticas

By: TEIXEIRA, Juliana Cristina.
Contributor(s): SARAIVA, Luiz Alex Silva | CARRIERI, Alexandre de Pádua.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: Salvador : EAUFBA, jan./mar. 2015Online resources: Acesso O&S - Organizações & Sociedade 22, 72, p. 161-178Abstract: Quais são os lugares das empregadas domésticas? Buscando solucionar essa questão, este artigo utiliza a noção de lugar como espaço social e simbólico que se relaciona à territorialidade e à identidade. Para o estudo, foram entrevistadas empregadas domésticas em uma abordagem qualitativa de pesquisa, sob o método de história de vida, considerando que as noções de tempo e de memória estão diretamente relacionadas às de lugar, território e identidade. Pelas trajetórias de vida das empregadas, percebemos maior identificação e sentimento de pertencimento com os lugares atuais de trabalho e de moradia. No lugar de trabalho, a casa enquanto esfera produtiva, há, ao mesmo tempo, proximidade física e distanciamento simbólico entre empregadas e patrões. O que se destaca nos depoimentos é a recorrente negação da condição de empregada doméstica para se permitirem pertencerem aos lugares. Os resultados reforçam tanto o simbolismo do lugar quanto sua pluralidade, já que são lugares, no plural, os ocupados pelas empregadas domésticas e reforçam, sobretudo, a diferenciação entre estar fisicamente em um lugar e simbolicamente a ele pertencer. Além disso, observamos que as empregadas, como qualquer sujeito social, podem experimentar diversas noções de pertencimento e territorialidade ao longo de suas vidas.
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Quais são os lugares das empregadas domésticas? Buscando solucionar essa questão, este artigo utiliza a noção de lugar como espaço social e simbólico que se relaciona à territorialidade e à identidade. Para o estudo, foram entrevistadas empregadas domésticas em uma abordagem qualitativa de pesquisa, sob o método de história de vida, considerando que as noções de tempo e de memória estão diretamente relacionadas às de lugar, território e identidade. Pelas trajetórias de vida das empregadas, percebemos maior identificação e sentimento de pertencimento com os lugares atuais de trabalho e de moradia. No lugar de trabalho, a casa enquanto esfera produtiva, há, ao mesmo tempo, proximidade física e distanciamento simbólico entre empregadas e patrões. O que se destaca nos depoimentos é a recorrente negação da condição de empregada doméstica para se permitirem pertencerem aos lugares. Os resultados reforçam tanto o simbolismo do lugar quanto sua pluralidade, já que são lugares, no plural, os ocupados pelas empregadas domésticas e reforçam, sobretudo, a diferenciação entre estar fisicamente em um lugar e simbolicamente a ele pertencer. Além disso, observamos que as empregadas, como qualquer sujeito social, podem experimentar diversas noções de pertencimento e territorialidade ao longo de suas vidas.

ISSN VERSÃO IMPRESSA: 1413585x

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