Migrações, cultura científica e empreendedorismo : lições do desenvolvimento industrial inglês do século XIX
By: FREITAS, Renan Springer de.
Material type: ArticlePublisher: São Paulo : HUCITEC, Fev. 2015Online resources: Acesso Revista Brasileira de Ciências Sociais 30, 87, p. 43-59Abstract: Ao reconstruir o processo que no século XIX levou a economia inglesa a ampliarAbstract: sua capacidade de produção industrial e agrícola em escala nunca antes vista, Max Weber incidentalmente chamou a ateNção para o fato de ter se estabelecido, então, um inédito vínculo entre a atividade industrial e a atividade científica. Tanto o modo como esse vínculo se estabeleceu quanto o papel crucial que ele veio a desempenhar são hoje temas estudados pelos historiadores econômicos sem que se dê, entretanto, a devida atenção ao pesoAbstract: decisivo da presença de imigrantes no cenário científico inglês. O estabelecimento desse vínculo é usualmente atribuído ao fato de a Inglaterra ter desenvolvido, desde o início do século XVIII, uma cultura científica peculiar. Argumento que foi em razão da presença de homens de ciênciaAbstract: alemães e escoceses que a Inglaterra foi capaz de desenvolver, somente no século XIX, a cultura científica condizente com seu desenvolvimento industrial. Meu foco recai sobre a importância do químico alemão Justus Von Liebig e do reformador educacional escocês Henry BroughamAo reconstruir o processo que no século XIX levou a economia inglesa a ampliar
sua capacidade de produção industrial e agrícola em escala nunca antes vista, Max Weber incidentalmente chamou a ateNção para o fato de ter se estabelecido, então, um inédito vínculo entre a atividade industrial e a atividade científica. Tanto o modo como esse vínculo se estabeleceu quanto o papel crucial que ele veio a desempenhar são hoje temas estudados pelos historiadores econômicos sem que se dê, entretanto, a devida atenção ao peso
decisivo da presença de imigrantes no cenário científico inglês. O estabelecimento desse vínculo é usualmente atribuído ao fato de a Inglaterra ter desenvolvido, desde o início do século XVIII, uma cultura científica peculiar. Argumento que foi em razão da presença de homens de ciência
alemães e escoceses que a Inglaterra foi capaz de desenvolver, somente no século XIX, a cultura científica condizente com seu desenvolvimento industrial. Meu foco recai sobre a importância do químico alemão Justus Von Liebig e do reformador educacional escocês Henry Brougham
ISSN Online: 18069053
There are no comments for this item.