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O Zoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia e o panoptismo imperfeito

By: Acselrad, Henri.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: Rio de Janeiro : IPPUR/UFRJ, Ago./Dez. 2001 - Jan./Jul. 2002Online resources: Acesso Cadernos IPPUR 15/16, 1/2, p. 53-75Abstract: Confrontadas à complexidade das dinâmicas socioterritoriais concretas, as discussões técnicas sobre o Zoneamento ecológico-econômico (ZEE) aplicado à Amazônia expressam a angústia anticartesiana de um planejamento de pretensões holísticas. O que se apresentam como dificuldades metodológicas e falta de “sustentabilidade política” do ZEE refletem o que De Certeau chamou de “um enorme resto feito de sistemas culturais múltiplos e fluidos, situados entre as maneiras de se utilizar o espaço e o planejamento”. As ditas dificuldades metodológicas seriam a expressão da tensão entre o espaço geometrizado, estático e relativamente homogêneo da idealização zoneadora, e o território usado enquanto forma-conteúdo em processo de mudança. As contradições evidenciadas pela experiência do ZEE na Amazônia nos mostram que se considerarmos os três momentos de sua realização – de pré-compreensão do mundo da ação, de configuração do ordenamento proposto e de mediação social – o campo de intervenção política não se limita ao momento da decisão final, mas perpassa todo o processo. O zoneamento desencadeia uma reinterpretação dos direitos aos recursos que termina por se chocar com a ideia de um consenso que se quer fundado na “verdade ecológica do território”, desvelada pela força da prática e da imagética classificatórias
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Confrontadas à complexidade das dinâmicas socioterritoriais concretas, as discussões técnicas sobre o Zoneamento ecológico-econômico (ZEE) aplicado à Amazônia expressam a angústia anticartesiana de um planejamento de pretensões holísticas. O que se apresentam como dificuldades metodológicas e falta de “sustentabilidade política” do ZEE refletem o que De Certeau chamou de “um enorme resto feito de sistemas culturais múltiplos e fluidos, situados entre as maneiras de se utilizar o espaço e o planejamento”. As ditas dificuldades metodológicas seriam a expressão da tensão entre o espaço geometrizado, estático e relativamente homogêneo da idealização zoneadora, e o território usado enquanto forma-conteúdo em processo de mudança. As contradições evidenciadas pela experiência do ZEE na Amazônia nos mostram que se considerarmos os três momentos de sua realização – de pré-compreensão do mundo da ação, de configuração do ordenamento proposto e de mediação social – o campo de intervenção política não se limita ao momento da decisão final, mas perpassa todo o processo. O zoneamento desencadeia uma reinterpretação dos direitos aos recursos que termina por se chocar com a ideia de um consenso que se quer fundado na “verdade ecológica do território”, desvelada pela força da prática e da imagética classificatórias

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